Vários trechos do Espaço Alternativo estão sem iluminação durante a noite, inclusive a passarela. Emdur diz que furto de energia provocou escuridão. Passarela do Espaço Alternativo às escuras em Porto Velho
Rede Amazônica/Reprodução
A escuridão em parte do Espaço Alternativo, principal área de lazer em Porto Velho, tem gerado reclamação entre os moradores que vão ao local para fazer exercícios ou trabalhar.
Imagens feitas por moradores nos últimos dias mostram vários trechos do Espaço Alternativo sem iluminação durante a noite, inclusive a passarela.
A vendedora ambulante Ingrid Monteiro ressalta o sentimento de medo e insegurança para trabalhar no período noturno.
"É bem complicado porque uma das coisas que mais incomoda é a segurança, pois a escuridão se associa por muitas coisas: a violência em relação a assaltos e também ao fluxo das pessoas. Por exemplo, na hora de atravessar a rua, se vir um carro e a gente não reparar ou o motorista não ver, pode causar um atropelamento", comenta.
À Rede Amazônica, a Empresa de Desenvolvimento Urbano de Porto Velho (Emdur) informou que atos de vandalismo e criminosos são os responsáveis pela escuridão no Espaço Alternativo.
"Infelizmente a decorrência desses apagões ou é de furto ou das ligações [elétricas] clandestinas, o famoso 'gato'. Nesse caso apontado pelo apagão da passarela foi provocado por ligações ilegais na rede elétrica, oriunda dos ambulantes ali", diz Eduardo Pires, diretor da Emdur.
Eduardo informou que uma equipe irá ao local, nos próximos dias, para fazer a religação da energia no Espaço Alternativo.
Falta de iluminação no Espaço Alternativo gera reclamação em Porto Velho
O município de Porto Velho, em convênio com o governo do estado, diz estar trabalhando em um projeto de melhoria do local.
"Nós vamos fazer toda a revitalização da iluminação, com novos postes, inclusive criação de área de caminhada do lado esquerdo. Com a revitalização, provavelmente nós vamos colocar os ambulantes do lado direito, em um espaço específico, e ali vai ter um relógio/padrão da Energisa para que cada vendedor possa estar regularizado e usar a rede elétrica de forma legal", explicou Eduardo, destacando ainda que a licitação para revitalizar a área já foi aberta.
