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Sem união, pré-candidatos da oposição do Fluminense fizeram campanha no jogo com São Paulo

Por Virtual Rondônia em 06/11/2022 às 17:23:28
Ademar Arrais, Marcelo Souto e Rafael Rolim agem cada um por si em propaganda eleitoral Com a eleição do Fluminense oficialmente marcada para o próximo dia 26, os jogos do Tricolor no Maracanã ganharam um clima político. E confirmaram o racha da oposição após tentativa sem sucesso de uma união para chapa única. No último sábado, na vitória por 3 a 1 sobre o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro, os pré-candidatos Ademar Arrais, Marcelo Souto e Rafael Rolim agiram cada um por si para fazer suas respectivas propagandas eleitorais.

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Apoiado por Celso Barros, Arrais confeccionou camisas e bandeiras e esteve com uma equipe de mais de 20 pessoas para distribuir panfletos e divulgar sua chapa.

Ademar Arrais faz campanha para eleição do Fluminense

Divulgação

Souto, único da oposição que já tem um vice-presidente definido para a chapa, também confeccionou camisas e tirou fotos com torcedores no entorno do estádio.

Marcelo Souto faz campanha para eleição do Fluminense

Reprodução

Enquanto Rolim levou adesivos e fez campanha ao lado de Pedro Antônio, ex-vice-presidente de Projetos Especiais nas gestões Peter Siemsen e Pedro Abad, responsável pela construção do CT tricolor e grande incentivador da candidatura.

Rafael Rolim faz campanha para eleição do Fluminense

Reprodução

Pré-candidato da situação à reeleição, Mário Bittencourt também fez campanha no jogo. Com camisas e bandeiras e uma equipe panfletando no entorno do estádio. Um carro com telão também circulava nas ruas do entorno tocando o jingle da campanha de sua chapa.

Campanha de Mário Bittencourt à eleição do Fluminense no Maracanã

Thiago Lima

Os advogados Mário Bittencourt, Ademar Arrais, Marcelo Souto e Rafael Rolim são os pré-candidatos ao cargo de presidente do clube no triênio 2023-2025, mas ainda nenhum deles registrou chapa.

Quem são os possíveis candidatos?

Os quatro pré-candidatos: Mário Bittencourt, Ademar Arrais, Marcelo Souto e Rafael Rolim

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Mário Bittencourt, de 44 anos, é do grupo político "Tricolor de Coração". Ex-advogado do clube nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen, ele também já foi gerente de futebol com Horcades e vice de futebol com Peter. É o atual presidente desde julho de 2019 e tentará a reeleição.

Ademar Arrais, de 51 anos, é do grupo político "Ideal Tricolor". Ele é ex-conselheiro do Fluminense nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen — de quem foi vice-presidente de planejamento estratégico —, e coordenou a campanha de Celso Barros na eleição de 2016.

Marcelo Souto, de 36 anos, é do grupo político "Esperança Tricolor". Ele é ex-conselheiro do Fluminense na gestão Pedro Abad e em 2019 foi pré-candidato à eleição, mas não conseguiu as assinaturas suficientes para registrar sua chapa — ele obteve 122 e faltaram 78.

Rafael Rolim, de 43 anos, veio candidato pela primeira vez sem estar vinculado a um grupo político do Fluminense. Ele nunca ocupou cargos no clube ou foi conselheiro, mas fez parte da chapa de Ricardo Tenório na eleição de 2019 — seria o vice-presidente jurídico caso Tenório fosse eleito. Atualmente, é Subprocurador-Geral do Estado do Rio.

Cabine de votação no salão nobre das Laranjeiras

Mailson Santana / Fluminense FC

Qual o prazo para registrar a chapa?

Para registrar a chapa, os quatro pré-candidatos precisarão conseguir 200 assinaturas de sócios do clube – sem contar a modalidade sócio-futebol. Porém, um mesmo sócio não pode assinar para dois candidatos diferentes. Com isso, começa uma "corrida por assinaturas". O prazo é entre 1º e 15 de novembro. Caso seja encontrada alguma irregularidade, serão dadas 72 horas para correção.

Por que os sócios não podem assinar para várias chapas?

Pois os 150 primeiros nomes da chapa vencedora são eleitos para o Conselho Deliberativo, enquanto os outros 50 ficam como suplentes. Caso a chapa que terminar em segundo lugar tiver pelo menos 50% dos votos do campeão, ela passa a ter direito a 15 vagas no conselho, enquanto a chapa ganhadora colocará 135 (os 65 restantes ficam como suplentes).

Como será feita a votação?

Desde 2016, a eleição do Fluminense é feita com urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). Não haverá votação on-line, apenas presencial na sede do clube em Laranjeiras. O Ministério Público fiscaliza os pleitos no clube desde 2010.

Eleições no Fluminense são feitas com urnas eletrônicas do TRE-RJ desde 2016

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Quantos eleitores poderão votar?

Desta vez, o clube estima cerca de 20 mil sócios aptos a votar, entre sócio-proprietário, sócio-contribuinte, sócio-atleta e sócio-torcedor (dos planos que dão direito a voto e que estiver adimplente há pelo menos dois anos ininterruptos). Mas historicamente a participação equivale de 20% a 30% do quórum de cada época. Em 2019, foram 3.286 eleitores votantes. Em 2016, foram 4.219, recorde da história do Fluminense (não foi divulgado na ocasião votos brancos e nulos). E em 2013, foram 2.452.

Quem são os vice-presidentes?

Por enquanto, apenas um candidato de oposição anunciou seu vice-presidente geral: o advogado Marcelo Souto, que tem como vice Sergio Poggi, atual conselheiro do clube. Para tentar a reeleição, Mário Bittencourt anunciou o também advogado Matheus Montenegro, atual vice de relações institucionais, para ser o seu novo vice geral no lugar que era de Celso Barros.

Qual o panorama político atual?

A tendência é que não surja mais nenhum candidato. Nome apontado como forte nos bastidores, o ex-vice-presidente de Projetos Especiais nas gestões Peter Siemsen e Pedro Abad, e responsável pela construção do CT tricolor, Pedro Antônio, alegou motivos pessoais para não vir como candidato, embora tenha ligação com a chapa de Rafael Rolim. E Ricardo Tenório, que concorreu à eleição de 2019, tem aparecido pouco nos bastidores políticos do clube desde então. Havia a expectativa de união dos três candidatos de oposição com objetivo de não dividir votos diante do favoritismo do atual presidente, Mário Bittencourt, mas não houve consenso entre o trio.

Pedro Antônio era considerado o "nome forte" da oposição do Fluminense para 2022

Hector Werlang

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Fonte: Ge

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