Camisa 10 da seleção feminina se emociona com prêmio da Fifa em sua homenagem Após receber uma homenagem da Fifa pela carreira e dar nome a um novo prêmio The Best para o gol mais bonito do ano no futebol feminino, a craque Marta admitiu que 2024 pode ser o seu último ano como jogadora profissional.
Marta recebe homenagem no Fifa The Best 2023
Prester a completar 38 anos, no próximo dia 19 de fevereiro, a camisa 10 da seleção feminina e do Orlando Pride (EUA) afirmou que deseja disputar mais uma edição de Olimpíadas, em julho, em Paris, e que ao fim da temporada vai avaliar o futuro.
- Eu saio daqui muito motivada, quero jogar mais uma vez as Olimpíadas, e depois disso vamos encontrar as respostas, se vou seguir ou vou parar - disse ela após a cerimônia Fifa The Best.
BRASIL BRILHA NO FIFA THE BEST
Seleção brasileira ganha prêmio por ato contra racismo em amistoso
Vinicius Junior entra na seleção do ano de 2023
Ederson conquista o prêmio de melhor goleiro pela primeira vez
Guilherme Madruga vence o Prêmio Puskás 2023
Em seguida, durante uma participação especial no Sportv, que transmitiu a cerimônia, Marta voltou a indicar a possibilidade de encerrar a carreira.
- Esse ano será primordial para que eu tenha noção do que eu quero fazer. Quando acabar a temporada eu vou ter algumas respostas para aquilo que eu não tenho agora. Pela minha idade, muita gente já me aposentou algumas vezes - brincou ela.
Marta, com o seu prêmio Fifa The Best
Andrew Boyers/Reuters
Jogando no Orlando Pride desde 2017, a meia-atacante brasileira começará em março a nova temporada da National Women's Soccer League (NWSL), que terminará em novembro, com a disputa dos playoffs.
Em agosto, a seleção brasileira disputará os Jogos Olímpicos de Paris, e Marta espera ser convocada para disputar pela sexta vez a competição. Mas quer estar na lista do técnico Arthur Elias para ajudar em campo, e não "para dar conselhos".
- Se eu for para a seleção, não é pelo nome ou pelo história, mas é pelo momento, porque na verdade quem tem que estar na seleção são as melhores no momento - afirmou.
Marta afirmou que a emoção de dar nome a um prêmio da Fifa é maior do que qualquer uma que sentiu ao vencer o troféu de melhor jogadora do ano, que ela ganhou seis vezes entre 2006 e 2018.
- Esse é um reconhecimento para a vida, que resume tudo o que a gente fez até aqui, a nossa luta. Não é uma vitória dentro de campo, pelos gols que você faz, é baseado nas suas lutas, buscando sempre a igualdade, o respeito, espaço para todos. Essa homenagem eu divido com todas as mulheres. E a partir do ano que vem, quando anunciarem o Prêmio Marta, que todas as mulheres se sintam representadas - afirmou.