O Governo de Minas intermediou as conversas que chegaram ao fim nesta sexta-feira O Cruzeiro e a Minas Arena, administradora do Mineirão, chegaram a um acordo após reunião desta sexta-feira, intermediado pelo Governo de Minas Gerais. O time gerido por Ronaldo Fenômeno voltará a jogar no estádio. O acordo é válido pelos próximos três anos - até o fim de 2025.
Mineirão: Cruzeiro e Minas Arena podem chegar a um acordo hoje
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O Cruzeiro havia proposto ter os jogos em 2023 com um modelo indicado pela Minas Arena. O clube mineiro passaria a pagar uma taxa de 15% nos jogos - como proposta pela gestora - e iria comercializar as 54 mil cadeiras. A partir de 2024, o Cruzeiro passaria a ter ganhos maiores no acordo. O aval foi realizado pelo Governo de Minas.
Entretanto, os detalhes do acordo ainda não foram oficializados pelas partes. Para chegar ao acordo, o as partes buscaram bases jurídicas nos órgãos estatais. O Cruzeiro havia indicado, semana passada, que o acordo seria fechado até sexta e com divulgação dos detalhes.
Cruzeiro; Mineirão; Bandeira
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O Cruzeiro não atua como mandante no Mineirão desde novembro do ano passado. A última partida foi contra o CSA, na última rodada da série B do Campeonato Brasileiro. O primeiro jogo após o acordo deve ser contra o Fluminense, no dia 10 de maio, pelo Campeonato Brasileiro.
O Cruzeiro acionou o Governo de Minas para mediar a situação. Ronaldo Fenômeno, gestor da SAF do time, afirmava que o contrato com a Minas Arena tinha 'taxas abusivas'. O clube pedia mais participação nos lucros de camarotes, bares e estacionamento.
O novo contrato entre clube e estádio prevê ainda que o Cruzeiro jogue no Mineirão até 2025 e o repasse dos lucros para o time celeste será progressivo, aumentando a cada ano. O Cruzeiro deve participar da manutenção do gramado e da organização dos jogos que vai mandar no local.
Por ano, o Mineirão precisa receber 66 partidas. Para este ano, com o acordo com o Cruzeiro e a inauguração do estádio do Atlético-MG, serão 42 datas disponíveis, com 35 disponíveis dentro do calendário brasileiro.
O imbróglio entre Cruzeiro e Mineirão
O Cruzeiro recorreu ao Governo para tentar solucionar a situação com o Mineirão, após romper o diálogo com a gestão do estádio. A quebra do diálogo foi anunciada por Ronaldo Fenômeno ainda em janeiro. Assim, o Cruzeiro passou a jogar no Independência, com quem realizou um acordo com o América-MG.
O time mineiro também atuou em Cariacica e Sete Lagoas devido à impossibilidade de atuar no Independência. Com o desejo de retornar ao estádio, diante da perda de receitas ao jogar em estádios com menor capacidade, o clube mineiro aumentou a pressão sobre a Minas Arena e recorreu ao Estado.
Instigado, o Governo criou um Comitê, no fim de janeiro, para discutir o tema. Em abril, as conversas começaram a ser retomadas com o auxílio do Estado. O Cruzeiro, até então, havia feito duas propostas ao Mineirão. Ambas negadas. Mas, com a entrada do terceiro interessado, as negociações se encaminharam para um desfecho.
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