Agência de Vigilância em Saúde alegou que local tem problemas estruturais, elétricos e hidráulicos. Reunião será feita para discutir providências a respeito do descumprimento da interdição. Hospital Regional de Vilhena
Aline Lopes/G1
Mesmo tendo sido interditada pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) por "risco iminente à saúde", a lavanderia do Hospital Regional de Vilhena estava sendo utilizada normalmente, segundo a Santa Casa de Misericórdia. Após o descumprimento da medida sanitária, o local voltou a ser interditado.
Responsável pela gestão da saúde no município, a Santa Casa informou que a lavanderia voltou a ser utilizada logo após a primeira interdição, com autorização da prefeitura, que pediu para romper os lacres para que o hospital pudesse funcionar.
No documento emitido pela Agevisa, a agência alega que a nova interdição aconteceu devido o descumprimento da decisão anterior, e ressalta que o local oferece risco na parte estrutural, elétrica e hidráulica, além de ter sido identificado criadouro de mosquito da dengue.
Por meio de nota, a prefeitura informou que os atendimentos no hospital serão mantidos e os serviços da lavanderia serão feitos por uma empresa terceirizada. A Santa Casa ainda disse que os serviços serão realizados por essa empresa por três meses até que a lavanderia seja readequada.
A Rede Amazônica entrou em contato com o Conselho Municipal de Saúde, que informou que no dia 22 de março vai acontecer uma reunião, onde serão discutidas as providências a respeito do descumprimento da decisão.
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