Três atacantes, trio de zaga ou quatro no meio-campo; técnico mira final da Copa e quebra a cabeça em treino fechado desta sexta-feira A Argentina se notabilizou na Copa do Mundo por ser uma equipe caracterizada pelas mudanças. Em seis partidas, seis escalações diferente. Cada uma adaptada ao adversário. Diante da França, neste domingo, às 12h (de Brasília), Lionel Scaloni tem três possibilidades de times para tentar parar Mbappé e companhia na briga pelo tri.
As três estratégias diferentes correspondem aos times utilizados no mata-mata do Mundial. As variações de formação contra Austrália, Holanda e Croácia entram em avaliação nos últimos trabalhos argentinos antes da decisão da Copa do Mundo.
Assim, neste sábado, Scaloni definirá se enfrenta a França com três atacantes, três zagueiros ou um volante a mais. Tudo dependerá das últimas avaliações e do trabalho deste sábado, atividade final da Argentina antes de encarar Mbappé e companhia. Nesta sexta, o treino foi fechado à imprensa.
Lionel Scaloni testa formações na Argentina
Divulgação/AFA
Ainda há uma dúvida de peças na lateral-esquerda. Titular durante a maior parte do ciclo (e da Copa), Acuña retorna de suspensão diante da concorrência de Tagliafico, que atuou contra a Croácia e agradou a comissão técnica. A dúvida será sanada só no domingo.
Uma possível escalação tem Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Acuña (Tagliafico); De Paul, Paredes, Enzo Fernández e Mac Allister; Messi e Julian Álvarez.
O confronto do fim de semana tem um peso extra para a Argentina. Além da possibilidade de quebrar um jejum de 36 anos sem títulos mundiais, a final no Catar representará a partida derradeira de Messi em uma Copa do Mundo. O craque de 35 anos, que será titular, anunciou que o atual Mundial será o último.
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Lionel Scaloni em Argentina x Croácia pela semifinal da Copa do Mundo
Divulgação/AFA
Volta, Di María
O primeiro plano corresponde ao tradicional time formado por Scaloni nos 36 jogos de invencibilidade da Argentina, marca quebrada somente com o revés para a Arábia Saudita na primeira rodada do Mundial.
A escalação com três atacantes pode retornar à pauta diante da recuperação de Di María, que treinou normalmente nos últimos dias. O experiente atacante de 34 anos soma pouco mais de 10 minutos no mata-mata, todos no segundo tempo da prorrogação contra a Holanda.
Argentina no 4-3-3: com Di María de volta ao ataque
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Reforço no meio
A estratégia de reforçar o meio-campo com Paredes no jogo contra a Croácia resultou talvez no melhor desempenho argentino no Catar. Ou pelo menos no mais dominante.
Com Paredes, Enzo Fernández ganha mais liberdade para auxiliar ofensivamente o time de Scaloni. O passe para Álvarez no lance do pênalti, que terminou com gol de Messi, mostra o benefício desta formação.
Argentina no 4-4-2: com Paredes reforçando o meio-campo
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Três zagueiros
Lisandro Martínez surge como uma das primeiras opções de Scaloni para mudar o panorama do time. A presença do defensor ao lado de Otamendi e Romero na zaga libera os laterais para atacarem mais e compensa a falta de pontas dentro do elenco.
Diante da Holanda, a estratégia deu certo: o ala direito Molina aproveitou passe de Messi para anotar um gol na Copa do Mundo. Ocupar a área pode aumentar a cobertura na marcação de Mbappé no trecho do campo mais próximo ao gol defendido por Dibu Martínez.
Argentina no 5-3-2: Martínez na zaga e liberdade para os laterais
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