Alexi Lalas volta a defender danças de Neymar e companhia e analisa eliminação na Copa Após ganhar destaque durante essa Copa do Mundo ao fazer uma defesa enfática das danças dos brasileiros nas comemorações dos gols, o ex-zagueiro Alexi Lalas, dos Estados Unidos, criticou a postura da Seleção na eliminação para a Croácia, nas quartas de final.
Para Lalas, o Brasil se acomodou após abrir o placar no fim do primeiro tempo da prorrogação, o que permitiu que os croatas buscassem o empate a quatro minutos do fim do jogo:
– Eles acharam que já estava resolvido. Neymar fez o gol e eles pensaram que os deuses do futebol diriam “ok, está tudo bem”. Eles esperavam que já estava resolvido e não é assim que funciona – disse o norte-americano, em entrevista durante torneio de jogadores "lendários" promovidos pela Fifa em Doha, no Catar.
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Alexi Lalas é ex-jogador da seleção dos Estados Unidos
Robert Cianflone/Getty Images
Alexi Lalas voltou a comentar sobre a forma como os jogadores do Brasil comemoraram alguns dos gols na Copa e disse que isso não tem qualquer relação com o resultado obtido no Mundial:
– Para mim é ridículo que no momento mais importante, na coisa mais difícil de fazer no jogo, você não pode celebrar. E mesmo que no jogo seguinte você perca, ok. Você está no momento do jogo quando comemora um gol. Dançar é uma comemoração, diferentes culturas olham de forma diferente, mas eu acredito na celebração, que esse é um esporte bonito e que quando você marca um gol você deve ser livre para comemorar e expressar toda a paixão e beleza. Se é dançando, ok. Se é gritando, ok. Se é cantando, ok. Se é girando como uma pessoa louca, que seja girando como uma pessoa louca, mas eu não vou te dizer o que fazer e eu não quero que você me diga o que fazer – opinou o ex-zagueiro, que também falou sobre a repercussão que suas declarações tiveram mundo afora:
– Foi demais. Mídia social é mídia social, mas foi ótimo ver que muitas pessoas gostam das comemorações, das danças e que eu reconheça que isso é legal. Eu amo a cultura do Brasil, amo o futebol do Brasil e amo dançar.
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