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Grupo D: entre talento da França e organização da Dinamarca, seleções disputam liderança

Por Virtual Rondônia em 17/11/2022 às 19:23:20
Franceses e dinamarqueses devem passar sem problemas, lutando apenas pelo topo, que pode tirar a Argentina do caminho nas oitavas; Austrália e Tunísia chegam ao Catar sem expectativas A melhor seleção de jogadores do mundo ainda não se transformou na melhor Seleção do mundo.

Pra acomodar tanto talento lá na frente, Didier Deschamps mudou seu sistema tático e passou a atuar com três zagueiros na França.

Depois de passar seis anos afastado da seleção, Benzema voltou e forma, ao lado de Mbappé e Griezmann, um dos ataques mais perigosos desse mundial.

O treinador francês precisou buscar equilíbrio e reforçou sua linha de defesa, mas isso não se mostrou eficiente até aqui e o elenco de maior repertório do torneio segue entregando muito menos que a sua capacidade individual indica.

Campeã em 2018 e em busca do terceiro título mundial, a França possui um repertório de talento invejável.

Apesar das ausências de Kanté e Pogba, dois grandes protagonistas da equipe, a lista de convocados de Deschamps é um grande desfile de ótimos jogadores.

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Seleção Francesa de Futebol

GettyImages

No gol, Lloris segue intocável. Ao 35 anos e em sua 11ª temporada no Tottenham, o goleiro vai para a sua quarta Copa do Mundo e, mesmo sem estar no mesmo nível de outros tempos, ainda é um grande goleiro.

Maignan, titular do Milan, é o único que teria capacidade suficiente pra ameaçar a vaga de Lloris, mas, além da grande confiança que Deschamps mostra em seu camisa 1, Maignan sofreu um lesão e só volta a jogar em 2023.

A linha de três zagueiros traz o ótimo Jules Koundé de 23 anos, jogador de bom passe na saída de bola, ágil e muito seguro.

É comum vê-lo passando da linha de meio-campo, como se fosse um lateral, arrastando sua equipe ao ataque. Pode ser uma opção até na lateral direita, pensando em uma mudança tática no jogo sem precisa fazer substituição.

Não é alto, mas tem boa impulsão e qualifica bastante a saída de bola.

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Não chega no auge de sua forma. Contratado recentemente pelo Barcelona, o francês vem enfrentando algumas lesões recorrentes e esteve ameaçado de não ser convocado. Sua última partida foi no dia 29 de outubro.

Quem também chega sob dúvidas é o experiente Raphael Varane, atualmente no Manchester United, o ex-Real Madrid sofreu duas leões no mês de outubro e não joga desde o último dia 22.

Lucas Hernandéz é outro zagueiro com facilidade no passe. Campeão mundial em 2018 atuando na lateral esquerda, há muitos anos vem alternando seu posicionamento em campo.

Raphael Varane comemora vitória da França sobre a Bélgica

Alexander Hassenstein/Getty Images

Uma opção de alto nível no banco é o jovem Saliba de 21 anos.

Em seu primeiro ano de Arsenal, o zagueiro não convenceu Arteta, foi emprestado ao Olympique e fez excelente temporada na França novamente. Voltou esse ano e vive grande fase atuando ao lado do brasileiro Gabriel Magalhães na zaga do líder da Premier League. É reserva de Koundé, pelo lado direito, mas deve ser muito útil no torneio.

Upamecano, de 24 anos, é o reserva imediato de Varane, no centro da zaga.

Ele não foi tão bem no primeiro ano de Bayern de Munique, mas já cresceu nessa última temporada.

Indo para as melhores opções nas alas, a França conta com Pavard, que além de lateral-direito também entrega boas atuações na zaga.

Kingsley Coman, autor do gol do título da Liga dos Campeões do Bayern em 2020, é um atacante que pode atuar na ala.

Caso as lesões atrapalhem a sequência de algum zagueiro, Saliba ou até Pavard podem fazer o papel de zagueiro pela direita, Koundé ou Upamecano ficaria no centro da zaga e Coman na ala - função que ele já fez no Bayern e na própria seleção.

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Já a lateral esquerda tem um dono.

Theo Hernandez, jogador do Milan, é um dos melhores laterais do planeta, é uma máquina de gerar intensidade e construir jogadas no ataque.

Além do seu poder de pressionar pra recuperar a posse de bola.

Jogar com três zagueiros eleva ainda mais seu nível de desempenho, por corrigir alguma deficiência defensiva que ele apresente.

Theo Hernandez (E) em jogo do Milan

Reuters

A surpresa da relação ficou por conta da não convocação de Mendy, que era o reserva imediato no setor e nome dado como certo.

A versatilidade dos defensores da França, oferece possibilidades de mudança tática sem precisar mexer na escalação.

No meio-campo, vale começar pelo excelente Tchouaméni, volante do Real Madrid. Ojovem de 22 anos é talento puro, causa grande impacto na construção inicial de jogadas e marca muito forte. Jogador completo.

Rabiot é o titular mais contestado.

O canhoto, que oscila demais, em bons momentos é capaz de fazer grandes atuações.

Outras opções interessantes para o meio-campo são Camavinga e Guendouzi.

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Camavinga, também volante do Real Madrid, tem um imenso potencial, mas ainda é muito jovem (19 anos) e fez só quatro jogos pela seleção

Guendouzi, de 23 anos, foi pra o Arsenal, não convenceu, voltou e está bem no Olympique novamente.

O ataque começa com Griezman, que fez uma grande Copa do Mundo no título de 2018.

Joga circulando bastante, se aproximando da dupla de ataque, é um meia central que chega como segundo atacante.

Apesar de não viver seu melhor momento, ainda é um grande jogador.

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Nkuku, de 24 anos poderia substituir Griezman em alguns momentos e atuar por dentro. Mas foi cortado após lesão na última terça-feira.

Dembelé teve ótimos primeiros anos de carreira, oscilou no Barcelona, mas voltou a jogar em alto nível no time catalão e se torna uma forte opção no banco francês.

Mbappé comemora gol em França x África do Sul

Pascal Rossignol/Reuters

Kylian Mbappé está cada vez mais completo.

Segue sendo muito veloz e goleador, mas melhorando suas virtudes de posicionamento e dribles.

Vem se aproximando mais da área, ao contrário daquele posicionamento aberto na esquerda.

E, apesar de um certo exagero em individualidades, tem sido mais participativo na construção de jogadas.

O centroavante é o excelente Karim Benzema, eleito melhor jogador do mundo na última temporada.

Artilheiro nato, também mostra aptidão pra sair da área e ajudar na construção de jogadas.

Viveu o auge de sua carreira na temporada passada, oscilou sua participação esse ano, por causa de algumas lesões.

Chegou a voltar aos gramados no início de novembro, mas sentiu a lesão de novo e perdeu os dois jogos seguintes do clube em La Liga.

É outro grande destaque francês que não deve começar a Copa no auge de sua forma física.

A opção pra posição é Giroud, que é forte no jogo aéreo, mas não é privilegiado tecnicamente e ficou marcado por não ter feito nenhum gol na Copa de 2018.

Ele até tem uma boa média de gols na seleção (são 49 em 114 jogos) e entrega uma boa quantidade nos clubes, mas nada que se compare a Benzema.

Taticamente, é um camisa 9 de boa leitura de jogo e que se movimenta com inteligência pra abrir espaço nas costas dos zagueiros.

Mas, nem de longe, ameaçaria a titularidade, se o atual melhor jogador do mundo estivesse em alto nível físico.

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Benzema beija troféu Bola de Ouro no Santiago Bernabéu

Jose Breton/Pics Action/NurPhoto via Getty Images

Como conjunto, a França ainda não encontrou boas soluções ao enfrentar adversários mais fechados e acaba sendo bastante burocrático pra um time tão talentoso.

Venceu apenas um dos seis jogos na recente Liga das Nações e lutou contra o rebaixamento até a última rodada (perdeu duas vezes para a Dinamarca).

Foi eliminada da Eurocopa nas oitavas de final.

Em compensação, ganhou a edição anterior da Liga das Nações e passou fácil em seu grupo das Eliminatórias, com cinco vitórias e três empates.

Se defende em linha de cinco atrás, mas pressiona pouco o adversário na hora da marcação, deixando os zagueiros mais expostos, o time mais vulnerável e com menor possibilidade de contra-ataques, a partir da roubada de bola, sua arma mais poderosa na última Copa.

A atual campeã chega tentando se equilibrar entre o excesso de talento, as lesões e a falta de melhores soluções coletivas.

Dinamarca organizada

O que falta de organização e repertório coletivo na França, sobra na Dinamarca.

Foi semifinalista e um dos protagonistas da última Eurocopa, mostrando o melhor futebol do torneio, ao lado da campeã Itália.

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O time comandado por Kasper Hjulmand se defende muito bem, forma um 5-4-1 na fase defensiva, não tem uma zaga rápida, mas sua compactação compensa esse defeito.

Quando se posiciona dentro de seu próprio campo, especialmente diante de adversários mais fortes, costuma “permitir” uma circulação de bola entre os zagueiros adversários, mais distante de sua área.

Mas, assim que essa bola se aproxima da intermediária, seus jogadores passam a ter um comportamento muito mais agressivo pra encurtar espaço, com o zagueiro mais próximo se deslocando pra encostar rapidamente no adversário que recebe a bola entre as linhas de marcação dinamarquesa.

Dinamarca comemora gol sobre a França na Liga das Nações

Getty Images

Esse tipo de atitude, somada à linha de cinco atrás, impede que o time rival crie espaços pelos lados e ainda dificulta o trabalho por dentro.

Lógico que esse comportamento mais retraído, nessa fase do jogo, muda se o adversário começar a recuar a bola e andar pra trás. Esse é o gatilho que qualquer equipe do mundo identifica e imediatamente todo o time sobe em bloco pra encurralar e retomar a posse.

É frequente também que haja uma variação de posicionamento, dependendo da qualidade e características do adversário. A Dinamarca passa a se defender num 4-1-4-1, mas o comportamento é quase sempre o mesmo.

Tem zagueiros de grande qualidade, mas que sofrem mais quando são confrontados com lançamentos e precisam da aceleração pra recuar. Por isso a movimentação dos homens de frente precisa ser intensa, na tentativa de evitar esse tipo de passe.

Em compensação, a velocidade e precisão de seu contra-ataque são impressionantes, especialmente se a bola passar pelos pés do excelente Christian Eriksen.

A dificuldade pra criar contra adversários mais fechados não é incomum. Essa é uma fase do jogo que costuma dificultar as ações de inúmeras equipes do planeta e uma forma que a seleção minimiza esse problema é através de finalizações de média distância, aproveitando a boa capacidade de chutes de vários de seus jogadores.

A segurança defensiva vai além de sua organização coletiva e começa com um ótimo goleiro.

Kasper Schmeichel, uma lenda do Leicester, que se transferiu para o Nice nesse último semestre.

Schmeichel deixou sua marca no mundial da Rússia, com sua atuação diante da Croácia nas oitavas de final.

A Dinamarca foi eliminada, mas o goleiro defendeu um pênalti de Luka Modric nos minutos finais da prorrogação e depois pegou mais dois, na disputa de desempate.

Schmeichel agradece o apoio da torcida em Wembley - Inglaterra x Dinamarca

Reuters

Na estrutura com três zagueiros, Joachim Andersen atua pela direita e vem retomando sua boa forma esse ano, depois de um período de oscilação.

No centro, Simon Kjaer de 33 anos e titular nos principais jogos do seu clube, tem papel de destaque no grupo por sua liderança e bom nível de atuações.

Vem sendo preservado no Milan por não ter jogado nos oito primeiros meses do ano em tratamento no departamento médico e pode não chegar no auge de sua forma.

A Dinamarca jogou com maior frequência em linha de quatro, na ausência de Kjaer.

Pela esquerda, Andreas Christensen, de 26 anos, vinha se destacando bastante no Chelsea e foi para o Barcelona. Costuma arrancar com a bola e encurtar o passe, sendo responsável pelo início de várias jogadas.

Também tem facilidade pra atuar por dentro ou na direita, como fazia no Chelsea e alterna no Barcelona.

Na ala direita, Wass é meia de origem, mas lateral há muitos anos, tem facilidade pra centralizar e combinar seu jogo com Olsen, ponta que alarga o campo e quase sempre busca a jogada de linha de fundo.

Outra opção é Rasmus Kristensen, que chegou no Leeds United esse ano e disputar a Premier League ajuda a elevar o nível de enfrentamento de qualquer atleta. Ele teve ótima atuação contra a França no último jogo da seleção na Liga das Nações.

Costuma atacar mais o corredor, diferente de Wass.

Kristensen (Dinamarca) e Weimann (Áustria) em ação durante partida da Liga das Nações

EFE

O meio-campo tem dois volantes de muita força, contato físico e combate.

Hojbjerg de 27 anos do Tottenham tem uma capacidade física absurda e é intenso o jogo inteiro.

Thomas Delaney é canhoto, ex-Borussia Dortmund e atualmente no Sevilla. É um dos pilares da equipe, com mais de 70 jogos com a camisa da seleção.

Delaney é daltônico e admitiu que teve problemas em um jogo diante do México.

O volante tem dificuldade pra distinguir o verde e o vermelho (cores das camisas de México e Dinamarca) e precisava olhar para os rostos antes de tocar a bola pra um de seus companheiros.

O jogador virou referência para mais de 350 milhões de pessoas ao redor do mundo que também convivem com o daltonismo.

O meio-campo é complementado pelo craque do time e que viveu o momento mais marcante de sua vida na Euro 2020.

Christian Eriksen Inicia sua movimentação na esquerda, sempre partindo pra faixa central do campo.

É um típico armador de jogadas em qualquer fase da construção, seja na saída de bola, na troca de passes pra controlar o jogo e gerar espaço na movimentação defensiva do adversário ou para o último passe e finalização.

Ele e Maehle, ala esquerdo, se associam bastante e qualificam a construção no setor.

Eriksen também pode jogar mais recuado, ao lado de Hojberg e abrir espaço para Damsgaard (atacante de lado) que oferece outro tipo de jogo, mais semelhante ao de Olsen na direita, buscando jogadas mais conclusivas, como fez na última Euro.

Eriksen viveu um drama na última edição da Eurocopa: o meia sofreu um ataque cardíaco, durante a partida contra a Finlândia, precisou receber um longo atendimento de reanimação em campo e só voltou aos gramados oito meses depois.

Na época, o meia atuava na Inter de Milão. Ele voltou em fevereiro desse ano defendendo o Brentford e se transferiu para o Manchester United em junho.

Eriksen durante o jogo entre Dinamarca e Croácia, pela Liga das Nações

Getty Images

Joakim Mahele é o ala pela esquerda, mas é destro. Avança construindo por dentro, virando um meia ou finalizando jogadas (mesma função que ele já exerce na Atalanta).

Também pode ser o ala pela direita, como jogou vários anos na carreira, mas foi na esquerda que ele passou a fazer diferença de fato.

No ataque, Andreas Olsen, de 22 anos, ganhou muito espaço nos últimos anos, tem sido uma peça importante no ataque e dá um tipo de jogo oposto à ideia de construção pela esquerda.

Olsen deixa a direita mais agressiva, com construção mais individualizada e projetando o time pra dentro da área.

No comando de ataque, a Dinamarca tem uma disputa entre Braithwaite e Dolberg.

Braithwaite é mais rápido e dá mais profundidade. Também joga pelo lado do campo, foi assim que entrou na última rodada da Liga das Nações, contra a França.

Dolberg sai mais da área e tem maior capacidade de ajudar a construir jogadas com aproximação.

O início de sua carreira foi muito promissor no Ajax, mas não entregou o que se esperava, tem 25 anos e está no Sevilla.

O cruzamento desse Grupo D já reserva a eliminação de um forte candidato no mundial.

A tendência é que a Argentina se classifique no Grupo C e cruzaria com Dinamarca ou França - caso se confirme o favoritismo das duas seleções mais fortes desse Grupo D - e uma das três já se despede na segunda fase.

A Dinamarca não chega como favorita ao título, mas certamente tem potencial pra ter um dos melhores desempenhos do torneio.

Austrália sem destaques

A Austrália chega pra quinta Copa do Mundo consecutiva, mas teve mais dificuldade para se classificar do que está historicamente acostumada.

A vaga só veio depois de duas repescagens e com direito a disputa por pênaltis diante do Peru.

Nas últimas três participações acabou sendo eliminada ainda na primeira fase. A tendência é que esse resultado se repita no Catar.

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A Austrália não conta com jogadores em equipes fortes das principais ligas do mundo.

Aaron Mooy é o mais conhecido.

O volante disputou a Premier League por alguns anos e está no Celtic da Escócia.

Tem fama de ser o volante armador e que dita o ritmo de sua seleção.

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Aaron Mooy (no centro) e seleção australiana durante treino em Doha, para Copa do Mundo

CHANDAN KHANNA / AFP

Tunísia inverte lógica

A Tunísia não carrega uma grande expectativa pra Copa, não traz um grande retrospecto recente e ainda caiu em um grupo com dois adversários fortíssimos.

Trocou o técnico no início desse ano, logo após a eliminação na Copa das Nações Africanas e uma péssima campanha, pra tentar ganhar alguma virtude.

A mudança parecia ter provocado um efeito positivo e a Tunísia emendou uma sequência de sete jogos de invencibilidade com Jalel Kadri no comando, mas a impressão só durou até o final de setembro quando enfrentou o Brasil em amistoso e não ofereceu nenhuma resistência, exceto pelo número excessivo de faltas, que culminou com a expulsão de Bronn quando o placar já estava em 4 a 1, no final do 1º tempo.

Melhores momentos: Brasil 5 x 1 Tunísia em amistoso da Seleção

Num ritmo mais lento na 2ª etapa, o Brasil ainda ampliou pra 5 a 1, sem esforço e com quase 70% de posse de bola.

A Tunísia inverteu sua lógica no futebol. Antes conhecida por maior determinação ofensiva, passou a priorizar a marcação e até teve bom retrospecto defensivo nesse ciclo.

A receita pra tentar surpreender os adversários será priorizar a marcação e ganhar alguma competitividade.

Mas, claro, qualquer ponto que a Tunísia consiga diante de França ou Dinamarca será absolutamente inesperado e mexeria na classificação final desses dois fortes adversários.

Fonte: Ge

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