Não se trata apenas do aspecto psicológico, mas da recuperação de jogadores para as próximas fases O Corinthians deu a Vitor Pereira o que o Porto não conseguiu oferecer na Champions League. Ou o Porto não teve do treinador o que o Corinthians consegue no mata-mata sul-americano. Na Europa, Vítor Pereira caiu na fase de grupos da Liga dos Campeões 2011/12, numa chave em que foi eliminado por Apoel, do Chipre, e Zenit, da Rússia, à frente apenas do Shakhtar, da Ucrânia. Na temporada seguinte, foi eliminado nas oitavas pelo Málaga.
Pois na América do Sul, Vítor Pereira montou um time competitivo com um grupo de jogadores desfalcado de Renato Augusto, Maycon, Willian, Ádson e Fágner, depois de perder Jô.
Melhores momentos: Boca Juniors 0 (5) x (6) 0 Corinthians, pelas oitavas da Libertadores
A improvável e impressionante classificação dentro da casa do Boca Juniors, a primeira desde o Santos de Pelé entre os rivais brasileiros, fortalecerá muito o Corinthians para as próximas fases da Libertadores. Não faz do time de Vítor Pereira o favorito, mas o torna mais temido.
Não se trata apenas do aspecto psicológico. Nas quartas-de-final, contra o Flamengo (ou Tolima), o Corinthians poderá contar com Fágner, Renato Augusto, Gil como titular, Du Queiroz em melhor forma física, Willian e, provavelmente, Maycon. Também terá a inscrição de Yuri Alberto para o ataque, embora perdendo Mantuan para o Zenit, da Rússia.
O Corinthians sai de Buenos Aires muito mais forte do que chegou à Argentina.