A Amazônia é um enorme banco de recursos naturais infinitos para os brasileiros. Possui a porcentagem mais significativa de água doce, minerais valiosos e petróleo em todo o mundo. Não é à toa que as elites globais estão apelando para questões ambientais na tentativa de minar a soberania do Brasil sobre a região. Na realidade, as áreas de proteção ambiental no Brasil somam impressionantes 25% de todo o seu território – 50% apenas na Amazônia. No entanto, estamos constantemente testemunhando uma campanha de desinformação sobre o desmatamento da Amazônia.
A Amazônia é um enorme banco de recursos naturais infinitos para os brasileiros. Possui a porcentagem mais significativa de água doce, minerais valiosos e petróleo em todo o mundo. Não é à toa que as elites globais estão apelando para questões ambientais na tentativa de minar a soberania do Brasil sobre a região. Na realidade, as áreas de proteção ambiental no Brasil somam impressionantes 25% de todo o seu território – 50% apenas na Amazônia. No entanto, estamos constantemente testemunhando uma campanha de desinformação sobre o desmatamento da Amazônia.
Por outro lado, também é verdade que o Brasil ainda precisa importar 97% dos cerca de 10 milhões de toneladas de potássio que usa para a produção agrícola a cada ano, tornando-se o maior importador do mundo. Então, a pergunta fundamental é: de onde o Brasil poderia encontrar mais fertilizantes? As reservas de potássio no Brasil estão principalmente em suas terras indígenas na região amazônica. Segundo Márcio Remédio, diretor do Serviço Geológico do Brasil, empresa estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia, "Essas reservas são de classe mundial. Eles têm potencial, se não mais, do que os dos Montes Urais produzidos pela Rússia e Bielorrússia, e também de Saskatchewan no Canadá." Canadá vai ampliar venda de fertilizantes ao Brasil Ao fazer um acordo com a Rússia, o Brasil impediu a mineração de potássio que poderia prejudicar a Amazônia e infringir os direitos indígenas e potencialmente salvar o mundo de uma crise alimentar catastrófica.
"Se o Brasil recuasse no ano que vem por causa da falta de fertilizantes, certamente seria uma má notícia para uma crise global de alimentos", diz Joseph Schmidhuber, economista que estudou o impacto do conflito sobre os alimentos para a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Organização da Agricultura. A guerra na Ucrânia, juntamente com as sanções econômicas do Ocidente, colocaram a segurança alimentar do mundo em tremendo risco. Essas sanções pretendiam punir a Rússia por sua invasão da Ucrânia, mas estão causando um sério perigo à capacidade do mundo de se alimentar. Nesse sentido, o governo brasileiro apresentou recentemente à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação uma proposta crítica de exclusão de produtos fertilizantes de quaisquer sanções impostas à Rússia. A ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina Dias, pediu aos países que encontrem uma solução internacional para o problema, observando que a escassez de fertilizantes provocaria "inflação de alimentos e potencialmente prejudicaria a segurança alimentar".