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Atlético-MG x Flamengo: dirigentes do Galo admitem receio após fala de Gabigol; presidente alfineta

Por Virtual Rondônia em 27/06/2022 às 22:56:19
Diretor de futebol, Rodrigo Caetano, pediu responsabilidade; Sérgio Coelho relembra polêmicas com arbitragem para alfinetar rival A rivalidade entre Atlético-MG e Flamengo ganha cada vez mais capítulos recentes, dentro e fora de campo. Desta vez, o diretor de futebol Rodrigo Caetano e o presidente do Galo Sérgio Coelho falaram sobre receio de violência após declaração de Gabigol no último confronto.

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O Galo venceu o Flamengo duas vezes em quatro dias, na semana passada. A primeira, por 2 a 0, no Brasileiro, e a segunda, por 2 a 1, na Copa do Brasil. Depois da partida do torneio eliminatório, Gabriel disse que o Atlético-MG conhecerá "o que é inferno" no duelo de volta, em 13 de julho, no Maracanã.

O presidente do Atlético revelou que o clube prepara um comunicado às autoridades do Rio de Janeiro, sobre ameaças de violência de flamenguistas denunciadas por atleticanos nas redes sociais, visando a segurança dos torcedores que forem ao Maracanã. O dirigente ainda relembrou casos polêmicos de arbitragem no confronto e provocou o rival dizendo que já foram beneficiados pelo apito e que, agora, com o VAR, procuram outros tipos de polêmicas.

"O que o Atlético tem que fazer é comunicar ao governador do Rio de Janeiro, à polícia militar. Nós estamos fazendo tudo oficialmente e mostrando a eles, comunicando o risco que existe."

- Antigamente, o que chamava mais atenção eram os juízes dentro de campo. Então eles (Flamengo) ficavam mais tranquilos porque os juízes ajudavam bastante lá. Como hoje tem o VAR e os árbitros mais qualificados, agora eles estão partindo para a questão de torcida. Mas eles que resolvam os problemas deles lá, e nós vamos resolver o nosso do lado de cá - disse, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG

Fred Ribeiro/ TV Globo

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Sérgio Coelho ainda pediu para torcedores do Atlético não deixarem de ir ao Maracanã apoiarem o time. O presidente também pediu respeito aos atleticanos para com o adversário no estádio.

- Não vamos nos acovardar, não vamos para debaixo da mesa com medo não. A torcida do atlético deve comparecer sim. A gente pede os torcedores que estiverem presentes no Maracanã que se comportem bem, não provoquem os flamenguistas.

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Já o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, preferiu ser mais comedido. Foi perguntado sobre a fala de Gabigol, não citou o atacante nominalmente na resposta, mas pediu mais responsabilidade em entrevistas. Ele também admitiu receio do clube em relação às ameaças relatadas em redes sociais.

- Hoje temos aí um alcance muito grande no que falamos, no que posicionamos, então temos que ter um cuidado enorme. Não só no âmbito do esporte, mas no da sociedade em geral. A gente tem visto inúmeras situações de constrangimento, outras de homofobia, de violência. A gente tem que trabalhar e ser muito responsável no sentido contrário.

Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético-MG

Pedro Souza/Atlético-MG

Entenda o Caso

Gabigol elogia atuação do Flamengo e projeta pressão na volta: "Eles vão conhecer o que é inferno"

A polêmica começou após o último jogo entres as equipes, quando o Galo venceu por 2 a 0. Na saída de campo, Gabigol prometeu um ambiente desfavorável ao Atlético no Maracanã, no confronto da volta. O jogador insinuou que o Galo saberia o que é "pressão" e "inferno" no Rio de Janeiro (veja no vídeo acima).

Após a fala, torcedores do Atlético alegaram ameaças de Flamenguistas nas redes sociais, e o clube mineiro pediu punição ao atacante do Rubro-Negro ao STJD. No pedido o Galo, elencou dois possíveis artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva que Gabigol pode ser enquadrado. São eles:

Artigo 243-D: Incitar publicamente o ódio ou a violência. Pena: multa e suspensão de 360 a 720 dias.

Artigo 258: Assumir conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva. Pena: suspensão de uma a seis partidas.

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Fonte: Ge

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