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Vítor Pereira elogia dinâmicas do Corinthians em goleada: "Fomos a melhor equipe e pronto"

Por Virtual Rondônia em 23/06/2022 às 01:18:20
Técnico falou sobre a superioridade do Timão na vitória por 4 a 0 contra o Santos, pela Copa do Brasil De forma incontestável, o Corinthians venceu o Santos por 4 a 0 na Neo Química Arena e largou na frente, nesta quinta-feira, nas oitavas de final da Copa do Brasil, no jogo que marcou a primeira vitória do técnico Vítor Pereira diante de um arquirrival corintiano.

– Foi um jogo de qualidade, atuação consistente, combinações bonitas, dinâmicas, um jogo bem conseguido, contra um adversário difícil, bem trabalhado pelo Bustos, mas fomos mais fortes, fomos a melhor equipe e pronto. Ganhar de 4 a 0 é um resultado importante. Coroou o bom jogo que fizemos.

+ Técnico explica cobrança a Adson: "Respeito os adversários"

O Timão voltará a jogar com o Santos no sábado, de novo em casa, pelo Campeonato Brasileiro. Mas a decisão da vaga para as quartas da Copa do Brasil será apenas no dia 13 de julho, na Vila Belmiro. Apesar da vantagem, o técnico cobra que o time tenha postura de seriedade na grande decisão:

– O jogo vai ser diferente, com certeza. Temos que manter os níveis de concentração e confiança. Quando essas duas coisas se alinham, a probabilidade de um bom jogo é maior. Normalmente, a crítica diz que só conseguimos jogar 45 minutos. O desafio vai ser manter o ritmo, a qualidade, a concentração, não permitir gols e procurar mais. Acho que fizemos um jogo de confiança e concentração. Um jogo em que, emocionalmente, mantemos o equilíbrio emocional e tático. Se tivermos isso, a qualidade deles aparece.

Vítor Pereira em entrevista coletiva após Corinthians 4 x 0 Santos

Henrique Toth

No fim do jogo, uma cena chamou a atenção. Com 4 a 0 no placar, Adson fez uma jogada em que passou o pé por cima da bola e levou falta. Irritados, os jogadores do Santos esboçaram uma confusão. Vítor Pereira pediu desculpas a Fabián Bustos e depois conversou com Adson:

–Adson é técnico, começa a passar o pé em cima da bola, tocar cá e acolá, entendi que ele podia ter jogado mais simples. Gosto de respeitar os adversários. Ele me disse que não foi desrespeito, que foi o que sentiu necessidade de fazer. Fui ver se foi falta de respeito, pois detesto falta de respeito, ou se foi o que ele sentiu necessidade de fazer. Fui tirar isso a limpo – explicou o português.

Vítor Pereira conversa com Adson após Corinthians x Santos

Reprodução

Veja mais trechos da coletiva:

Interesse em Yuri Alberto

– Quando falamos das necessidades da equipe, eu as transmito para a direção. Discutimos as oportunidades no mercado, o que é possível, o que não é. Mas isso é um assunto interno. O assunto só virá para fora, só falarei sobre um jogador, quando ele for do Corinthians. Enquanto isso, não falarei.

Volta de Bruno Méndez

– Esse já é nosso, né? Então posso falar. Quando soube que ele era nosso, transmiti a ideia de que seria bom se voltasse. É um jogador agressivo, com aquele espírito que gosto, competitivo. É um jogador competitivo, com personalidade, tem qualidade, é jovem, tem margem de progressão, então acho que vai ser muito útil.

Liberdade no setor de ataque

– Depois que perdemos o Jô, deixamos de ter uma referência no ataque mais posicional e fomos a procura de um jogo de maior mobilidade na frente. O que quero dos três da frente, do Mantuan, do Róger e do Willian é dar liberdade, mas no momento de perda de bola tem que reagir e no corredor que tiverem tem de cumprir a função, independente das trocas. Essa liberdade vem um pouco daí, uma liberdade com organização. Liberto um pouquinho porque assim conseguem fugir mais das marcações, aparecem na direita, aparecem por dentro, é mais difícil pegar uma marcação homem a homem. Fujam, saiam da marcação, às vezes por dentro, outras por fora, e no momento de perda de bola, é a função que tem que fazer.

Fim do jejum em clássicos

– Aqui pontuam muito essa questão do tabu, são tabus, eu sinceramente, não me importava perder todos os clássicos e ser campeão, trocava por um titulo no final da temporada. Mas os clássicos são importantes para os torcedores, para os jogadores também. Para mim, preparar um clássico é preciso tempo de trabalho. Chegamos a esse jogo em outro patamar em cultura tática dos mais novos e dos mais velhos na ligação entre eles. Vamos ver o que o futuro...Teremos outro clássico complicado, os jogos não são iguais, temos de ser humildades, ver o que corrigir, procurar ganhar o jogo.

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Clima na Arena

– Ambiente no estádio é...quando penso que já vi tudo, eles sobem o nível. Nós temos que subir também. Hoje na arquibancada foi fantástico com aquele ambiente que se criou no inicio do jogo. Nossa torcida, não vou ficar repetindo, mas se seguirmos a qualidade deles, jogaremos em grande nível e conseguiremos bons resultados. Não é fácil jogar aqui para os adversários.

Adversário frágil?

– A primeira coisa que faço é ver resultados da equipe adversária. Se tem resultados desnivelados, se perdem por três ou quatro, mas não me recordo do Santos perder por dois gols de diferença, não é fácil criar muitas situações de gols neles. Hoje conseguimos encontrar, estamos evoluindo em termos de dinâmica, aquelas por dentro ou fora, atrair por fora para jogar dentro ou variar, inverter o jogo. São coisas que vão se criando, apesar do pouco tempo de trabalho. A equipe está evoluindo.

Mudança ofensiva

– No jogo anterior, criamos muito, cruzamos, mas não tinha presença na área. Pedi: se não temos homens muito altos, temos de chegar de outra forma, mas temos que chegar. No jogo anterior, teve cruzamento e ninguém para finalizar. Foi essa mensagem do último jogo. Hoje tivemos muita gente querendo fazer gols. São dinâmicas de trás para frente, temos que aparecer, chegar na área sem aquela referência. Isso não se consegue no estalar de dedos: Jô foi embora e passa a funcionar. Foi o processo de convencer o Róger que ele seria uma peça importante se a dinâmica dele fosse determinada, de dar mais liberdade aos pontas, de dar mais responsabilidade aos meias que chegassem na área. Foi por aí. Subimos o nível do jogo anterior para esse.

Renato Augusto, Júnior Moraes e Rafael Ramos

– Renato tem um problema na panturrilha, provavelmente em consequência ao gramado artificial do Athletico. Não só ele, o Willian também. Eu tive até a última hora para saber se poderia contar com ele ou não. O Renato, não foi possível. O Júnior está se recuperando do problema que tem, que ainda estamos estudando ele. Para esse jogo, pelo menos, não estava pronto. O Rafael não teve férias. Fez uma liga inteira em Portugal e chegou jogando. Está com um acumulado grande de jogos. Está sobrecarregado nos adutores, dos esquio tibiais, então é uma gestão para precaver uma lesão.

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Fonte: Ge

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