Eterno camisa 8 morreu na última segunda-feira, vítima de um câncer no pâncreas Um dos maiores ídolos e símbolos do Flamengo, Adílio foi velado na manhã desta terça-feira por figuras importantes e torcedores na sede social do clube, na Gávea. Adílio, que tinha 68 anos, não resistiu a um câncer no pâncreas.
Velório de Adílio na sede do Flamengo na Gávea
Fred Gomes / ge
Vários ex-jogadores do Flamengo compareceram ao velório, realizado em um dos ginásios do clube. Andrade, amigo e companheiro de meio de campo durante a maioria dos títulos conquistados, chegou logo cedo. O ex-zagueiro Mozer e o ex-meia Zinho também estavam presentes.
Andrade no velório de Adílio, na sede do Flamengo, na Gávea
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A trajetória de Adílio no Flamengo
Nascido em 15 de maio de 1956, Adílio de Oliveira Gonçalves estreou nos profissionais do Flamengo em 27 de abril de 1975, quando tinha apenas 18 anos. O "Brown", como era chamado por seus companheiros por causa da adoração ao cantor americano James Brown, vestiu a camisa rubro-negra até 1987 e marcou 129 gols, tornando-se o 14º maior artilheiro do clube com 129 gols.
Zinho no velório de Adílio, na sede do Flamengo, na Gávea
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Marcou na final do Mundial Interclubes e nas decisões do Carioca de 1981, contra o Vasco, e do Brasileiro de 1983, diante do Santos. O inédito pentacampeonato da Taça Guanabara, em 82, também em duelo com os vascaínos, foi conquistado com um gol do eterno camisa 8, nos minutos finais do jogo.
Veja a trajetória de Adílio, campeão mundial pelo Flamengo
Com a camisa rubro-negra, ele conquistou cinco Cariocas (1978, 1979 duas vezes, 1981 e 1986), três Brasileiros (1980, 1982 e 1983), uma Libertadores e um Mundial de Clubes (ambos em 1981), com direito a gol nas finais do Mundial, contra o Liverpool, da Inglaterra; do Brasileiro de 1983, diante do Santos, e no Carioca de 1981, contra o Vasco. Em 2019, o Flamengo homenageou o ídolo com um busto, esculpido pelo artista Eduardo Santos, em sua sede na Gávea.
Adilio em ação pelo Flamengo
Reprodução
Além do Flamengo, jogou também por Coritiba, Barcelona de Guayaquil (Equador), Alianza Lima (Peru) e, no fim da carreira, por clubes do interior do Rio de Janeiro, como América de Três Rios, Friburguense e Barreira.
Busto de Adílio na sede do Flamengo, na Gávea, com Mozer ao lado
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Após encerrar a carreira nos gramados, Adílio também fez sucesso como jogador de futsal, atuando como ala-pivô, e foi campeão do Mundial de Futsal pelo Brasil em 1989. Também chegou a trabalhar como treinador em equipes de base do Flamengo e foi tricampeão carioca sub-20 em 2005, 2006 e 2007. O ídolo nunca se desligou do clube do coração e nos últimos anos era o líder do Fla Master, que faz partidas por todo o país.
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