Argentina e Colômbia disputam o título da Copa América neste domingo, às 21h, na Flórida O técnico da Argentina, Lionel Scaloni, vê a equipe com bom nível de jogo depois do título mundial no Catar, há um ano e meio. O treinador de 46 anos vai para a terceira final consecutiva com a sua seleção de olho num rival muito forte, com sequência de 28 jogos sem perder.
Neste domingo, às 21h, no estádio Hard Rock, na Flórida, a Argentina defende o título da Copa América na final contra a Colômbia. Os "cafeteros" - apelido da seleção colombiana - vão em busca da segunda conquista. A primeira e única foi em 2001, quando jogaram em casa.
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Argentina e Colômbia fazem final da Copa América neste domingo
Apesar de ressaltar a força do conjunto colombiano, Scaloni elogiou bastante James Rodríguez. O camisa 10, que é jogador do São Paulo, tem seis assistências e um gol nesta Copa América.
- Ele é um grande jogador. É um prazer ver James jogar. Néstor (Lorenzo, técnico da Colômbia) encontrou o funcionamento do time muito perto dele. Para o futebol é muito lindo, porque ele é um grande jogador. Mas nós nunca focamos em um jogador, mas em uma equipe. A Colômbia é uma boa equipe e a nossa maneira de defender sempre será como equipe e por zonas. Tentaremos como equipe também pará-los. Queremos ser donos da partida. Essa é a ideia - afirmou Scaloni.
Bem-humorado, o treinador argentino disse que seu time segue com a mesma filosofia de jogo. Ele brincou sobre o que considera que mudou depois da histórica vitória na Copa de 2022.
- Primeiro, mudou a idade dos jogadores (risos). Mas acho que o time tenta fazer mais ou menos o mesmo, com diferentes momentos, com as dificuldades dos rivais, que talvez jogam de outra maneira e temos tentado a cada partida saber o que fazer. Acho que o time tem amadurecido quanto a isso (nível de jogo). Sempre tentamos jogar da mesma maneira. É o DNA dessa equipe e isso é o mais importante - disse o treinador campeão do mundo.
Scaloni na coletiva de imprensa antes da final com a Colômbia
AFA
A Argentina é a atual campeão também da Copa América. Há três anos, em conquista que foi marco para a Copa do Mundo do Catar, o time de Scaloni e Messi foi campeão contra o Brasil no Maracanã.
- Nossa forma de jogar não vai mudar. Mas é evidente que é uma final e uma final é sempre especial - reforçou Scaloni, ao lado do goleiro Dibu Martinez, sempre uma arma para os argentinos em caso de disputa de pênaltis.
- Tentaremos como time parar o jogo colombiano e ser donos da partida - afirmou.
Apelo pela paz
Depois de duras críticas do compatriota Bielsa na véspera, Scaloni aproveitou para pedir clima de paz no estádio. Na vitória colombiana sobre o Uruguai de Bielsa, houve briga generalizada na arquibancada, com participação de jogadores uruguaios, que foram defender familiares que estavam no meio da confusão.
- Esperamos que amanhã seja uma festa. Isso é o que se espera quando se ganha uma competição. Tenho o microfone aqui e a sorte de dizer isso, acredito que temos que transmitir tranquilidade - pediu o treinador da Argentina.