Galo acumula sete cartões vermelhos nas primeiras 15 rodadas do campeonato Nos últimos 10 anos, nenhuma outra equipe teve tantos jogadores expulsos, como o Atlético-MG, em 2024, nas primeiras 15 rodadas do Brasileiro. O cartão vermelho recebido por Igor Rabello, contra o Botafogo, no domingo, significou uma marca negativa para o Galo nesse recorte.
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Galo acumula expulsões neste ano, já superando número do Brasileirão 2023
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Foi a sétima expulsão de um jogador do Galo na competição, que teve 15 rodadas disputadas, mas o Alvinegro cumpriu apenas 14 (duelo com o Grêmio foi adiado). Com isso, o Atlético carrega uma média de um cartão vermelho a cada dois jogos no Brasileirão.
Até então, o recorde de atletas expulsos pertencia a Flamengo (2018), Vasco (2018), Fluminense (2019), Internacional (2021), Coritiba (2022) e Juventude (2022). Todos esses clubes somaram seis cartões vermelhos nesse intervalo de partidas.
Atlético-MG x Palmeiras
Pedro Souza / Atlético-MG
A pior marca do Atlético era do ano passado, quando o time sofreu quatro expulsões em 15 rodadas.
Confira abaixo os cartões vermelhos do Galo no Brasileirão 2024
1ª rodada - Corinthians 0 x 0 Atlético - Battaglia (expulso aos 48 do 1º tempo)
4ª rodada - Cuiabá 0 x 3 Atlético - Bruno Fuchs (expulso aos 40 do 2º tempo)
8ª rodada - Bragantino 1 x 2 Atlético - Battaglia (expulso aos 55 do 2º tempo)
9ª rodada - Atlético 0 x 4 Palmeiras - Hulk (expulso aos 30 do 1º tempo) e Paulinho (expulso após o jogo)
14ª rodada - Atlético 2 x 4 Flamengo - Rômulo (expulso aos 17 do 2º tempo)
15ª rodada - Botafogo 3 x 0 Atlético - Igor Rabello (expulso aos 23 do 1º tempo)
Nos duelos que teve atletas expulsos, o Galo obteve duas vitórias e um empate, além de amargar quatro derrotas. Marcou sete gols. Sofreu 12.
Postulante ao título no começo da competição, o Galo vive um momento de instabilidade, impulsionado por uma série de desfalques. As últimas três expulsões foram justamente contra concorrentes diretos: Flamengo, Botafogo e Palmeiras, respectivamente líder, vice-líder e terceiro colocado.
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Frente a Palmeiras e Botafogo, o Atlético ainda sofreu com cartões aplicados antes dos 30 minutos do primeiro tempo, comprometendo o desempenho competitivo do time, conforme ressaltou o técnico Gabriel Milito.
— Jogar com um atleta a menos é dar muitas vantagens. Com 11 contra 11, a dificuldade já é grande. No futebol de elite, tem que começar com 11 e terminar com 11. Converso com os jogadores. É um tema que temos que corrigir, de imediato e em jogos mais importantes, como em competições internacionais. Os jogadores precisam saber jogar quando levam amarelo — comentou Milito, após o confronto com o Flamengo.
O cartão para Hulk, diante do Palmeiras, foi bastante questionado pela diretoria alvinegro. Na súmula, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima não destacou nenhuma ofensa, mas, sim, gritos de forma desrespeitosa do atacante para saber o motivo da penalização.
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