Atacante Racheal Kundananji, de Zâmbia, troca Madri pelos EUA por 805 mil euros, um aumento de 60% em relação à marca anterior, da colombiana Mayra Ramírez, do Chelsea O mercado do futebol feminino mundial começou aquecido como nunca em 2024. Em apenas três semanas, o recorde de maior transação da modalidade foi quebrado duas vezes. Terça-feira, o Bay FC, novo time dos Estados Unidos, tirou do Madrid CFF a atacante Racheal Kundananji, de Zâmbia, no maior valor da história: 805 mil euros (R$ 4,3 milhões), sendo 75 mil euros condicionados à performance (20 gols em sua primeira temporada nos EUA).
Racheal Kundananji (17) em ação pela seleção de Zâmbia na Copa do Mundo Feminina de 2023
REUTERS/David Rowland
A nova contratação mais cara da história do futebol feminino supera em 60% a marca anterior, que durou menos de três semanas. No dia 26 de janeiro, a colombiana Mayra Ramírez trocou o Levante, também da Espanha, pelo Chelsea, da Inglaterra, em uma transação total no valor de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões) - 90% fixos e os 50 mil euros restantes como bônus por resultados.
Além da evolução financeira, o futebol feminino internacional também demonstrou com as duas transações recentes um olhar globalizado, valorizando jogadoras de fora dos dois grandes centros da modalidade, Europa e Estados Unidos. No caso de Racheal, sua contratação entra para a história do futebol africano: é a primeira vez que o continente possui o recorde mundial em uma transação futebolística, seja entre homens ou mulheres.
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Veja as cinco transações mais caras da história do futebol feminino:
2024 - Racheal Kundananji (ZAM), do Madrid CFF para o Bay FC por 805 mil euros
2024 - Mayra Ramírez (COL), do Levante para o Chelsea, por 500 mil euros
2022 - Keira Walsh (ING), do Manchester City para o Barcelona por 460 mil euros
2020 - Pernille Harder (DIN), do Wolfsburg para o Chelsea por 350 mil euros
2019 - Samantha Kerr (AUS), do Chicado Red Stars para o Chelsea por 300 mil euros
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Aos 23 anos, Racheal assinou contrato até 2027 com o Bay FC, com possibilidade de extensão por mais uma temporada, após chamar a atenção dos dirigentes americanos com os 25 gols que fizeram dela a vice-artilheira do Campeonato Espanhol Feminino em 2022/23. Ela deixa o Madrid CFF com oito gols nas 17 rodadas disputadas na temporada atual.
- Estamos felizes de trazer a Racheal para o nosso grupo. Ela é um tremendo talento, com sua dinâmica de ataque e físico incrível. Racheal tem frieza diante do gol e uma habilidade natural para fazer gols de diferentes maneiras e de vários pontos do campo. Acreditamos que ela vai continuar crescendo e se desenvolvimento na nossa equipe - afirmou a gerente geral do Bay FC, Lucy Rushton, ao site do clube.
Nova franquia na National Women's Soccer League (NWSL), o campeonato feminino dos EUA, o Bay FC foi às compras no mercado europeu em busca de reforços internacionais para a sua temporada de estreia.
Além de Racheal, o time californiano, baseado em São Francisco, conta com outras duas atacantes africanas no elenco: a nigeriana Asisat Oshoala (ex-Barcelona) e a ganesa Princess Marfo (ex-Nordsjaelland, da Noruega). Do Arsenal, veio a defensora escocesa Jen Beattie, e do Manchester City, a atacante venezuelana Deyna Castellanos.
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