Titular do time de Itu, José Aldo formou-se no Verdão e despediu-se em saída conturbada rumo ao Inter; em Porto Alegre, foi chamado para treinar ao lado de Richarlison, Fernandinho, Paquetá e companhia José Aldo estava no Guarani de Palhoça, em Santa Catarina, quando marcou um gol olímpico em amistoso contra o Palmeiras e chamou a atenção do clube alviverde. Foi contratado, tornou-se uma das principais apostas da base e despediu-se em uma saída conturbada ao Internacional. Seis anos depois, enfrenta o Verdão como adversário no Paulistão.
Palmeiras e Ituano, clube em que está o prata da casa, se enfrentam às 21h desta quinta-feira, pela sexta rodada do Paulistão.
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José Aldo Palmeiras sub-20
Fabiano Menotti/Ag. Palmeiras
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José Aldo nasceu em Surubim, no interior de Pernambuco, como filho do ex-atleta Aldo, que atuou como meio-campista e defendeu clubes como Sport e Caxias ao longo da carreira. O nome, igual ao lutador brasileiro campeão do peso-pena do UFC, virou costume para o jogador.
– O José Aldo lutador é um grande exemplo no esporte brasileiro. Não me incomodo com isso. Admiro a perseverança dele no início da carreira. Ele não desistiu. Isso é o que trago comigo. Um legado dele – comentou o jogador em entrevista ao ge, em 2018.
Aos 39 min do 1º tempo - cobrança de pênalti defendida de José Aldo do Ituano contra o Portuguesa
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Inspirado no pai, começou no Guarani de Palhoça, virou artilheiro do Catarinense Sub-17 e chamou a atenção do Palmeiras após fazer um gol olímpico em amistoso contra o Verdão.
Na Academia de Futebol, inspirava-se em Guerra, Tchê Tchê e Veiga. Tornou-se uma das apostas da base em uma geração marcada pelo zagueiro Pedrão, agora no Portimonense, e pelo atacante Fernando, que está no Red Bull Salzburg, da Áustria.
José Aldo na partida do Ituano contra o Guarani, pelo Paulistão
Miguel Schincariol/Ituano FC
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José Aldo era dono da camisa 10 no Palmeiras, capitão do time na Copinha e fez o gol da vitória sobre a Ponte Preta, responsável por garantir o título do Paulista Sub-20 em 2017.
Aquele ano, aliás, terminou como o melhor da história da base alviverde na época, com direito a festa, jantar e música ao vivo para 600 pessoas em comemoração. Houve ainda uma entrega de prêmios dos melhores do ano, eleitos em votação promovida pelos atletas, e entre os vencedores estava José Aldo.
Os vencedores:
Vitor Figueiredo (Sub-11),
Gustavo Silva (Sub-12),
Bruno Oliveira (Sub-13),
Matheus Salles (Sub-14),
Gabriel Verón (Sub-15),
Bruno Tatavitto (Sub-16),
Marcus Meloni (Sub-17),
Fernando (Sub-18)
José Aldo (Sub-19)
No Sub-20: Augusto, Pedrão e Daniel Fuzato.
Evento no Palmeiras de comemoração pelo melhor ano da base em 2017
Palmeiras / Divulgação
José Aldo permaneceu no Palmeiras no início de 2018, e o clube chegou a acertar com o clube, Guarani de Palhoça, a compra de 50% dos direitos do atleta, mas não houve acordo com o empresário. Tentou marcar reuniões, sem sucesso, e assim desistiu da negociação, que vinha se arrastando de janeiro a março.
Valorizado pela Copinha, transferiu-se ao Internacional por empréstimo para disputar as competições de base e subiu ao profissional em maio de 2019, integrado ao elenco de Odair Hellmann - e com uma renovação do empréstimo.
José Aldo, meia do Inter, em estreia contra o Atlético-MG
Ricardo Duarte/Inter
Naquele período, inclusive, José Aldo chegou a ser chamado por Tite para um período de treinos com a seleção brasileira principal durante a estadia da equipe em Porto Alegre. O meia - e o lateral-direito Heitor, ambos do Inter - participaram da atividade na sexta-feira e no sábado, véspera do amistoso contra Honduras, no Beira-Rio.
Era a esperança de deslanchar, mas o meia só fez uma partida, diante do Atlético-MG, no Brasileirão, no time principal do Colorado.
José Aldo em treino da seleção brasileira em 2019
Reprodução/Instagram
Sem espaço entre os profissionais, o meio-campista acertou a saída para o Portimonense, de Portugal, em julho de 2020. Voltou ao Brasil em 2021, para o Pelotas do Rio Grande do Sul, e após sete partidas transferiu-se ao Paysandu, onde teve seu melhor desempenho como profissional: seis gols, três assistências e 50 jogos em pouco mais de um ano.
Foram esses números que levaram o meio-campista ao Ituano, em 2023, e onde está desde então. Foi no clube, aliás, que transformou-se de meia ofensivo em volante, atuando como camisa 5, e ainda acertou a renovação de contrato com a equipe paulista, apesar do interesse do Ceará.
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