Thiago Carpini e Abel Ferreira têm poucas dúvidas para o confronto que vale o título da Supercopa neste domingo (04) São Paulo e Palmeiras se enfrentam neste domingo, às 16h (de Brasília), no Mineirão, em jogo único da Supercopa do Brasil pela taça de campeão, com poucas dúvidas sobre os times titulares na decisão.
Tanto Abel Ferreira como Thiago Carpini devem mandar força máxima para a decisão. Restam poucas dúvidas: Lucas Moura sentiu desconforto contra o Corinthians e pode começar o jogo no banco. Já no Palmeiras, Abel tem várias opções para suprir o lesionado Bruno Rodrigues.
Abel Ferreira e Thiago Carpini
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Laterais que ajudam na construção do jogo perto da defesa
No Palmeiras, Abel Ferreira mantém o sistema 4-2-3-1 mesmo quando joga com três zagueiros de origem. A equipe ataca com uma linha de três jogadores recuados na defesa em qualquer esquema. Marcos Rocha busca a bola para dar qualidade nessa saída e libera o lado direito para um dos pontas, que pode ser Breno Lopes ou Luís Guilherme.
Contra o Santos, Gustavo Gómez fez essa função, mas defendia numa linha de quatro, como lateral.
Marcos Rocha como "falso" zagueiro na saída de bola
Reprodução
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Nessa forma de construir, uma das armas do Palmeiras no ano é a presença de Zé Rafael mais adiantado. Com Aníbal Moreno recuado, o camisa 8 apoia e troca de posição com os pontas, deixando Raphael Veiga pronto para achar espaços, entrar na área de surpresa.
Outra arma do Palmeiras é a constante inversão de posição dos laterais: Piqueréz e Mayke nunca ficam apenas no lado e tocam a bola por dentro, buscando inversões.
Já Thiago Carpini também coloca o São Paulo num 4-2-3-1. Ele manteve a base de Dorival e Rafinha faz o mesmo papel de Rocha no Palmeiras: busca a bola perto de Diego Costa e Arboleda e forma uma saída de três.
Pode parecer tudo muito igual, mas a diferença dos times está em seus jogadores e na forma como eles combinam e se associam no jogo.
No São Paulo, a construção é mais estática que no Palmeiras e usa mais os lados do campo. Carpini coloca Lucas Moura no lado esquerdo, mas com a bola, ele abre o corredor para o apoio de Welington. No outro lado, Rato espera bastante e abre pela direita. Já os dois volantes pouco apoiam: gostam de tocar a bola atrás para atrair a marcação, como você vâ na imagem.
Construção do São Paulo tem posições mais definidas
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São Paulo ganha por dentro, Palmeiras espera a chegada de Veiga
Com esse jogo de atrair na defesa e depois sair rápido, o São Paulo joga muito bem quando encontra seus meias e bagunça o adversário por dentro. Calleri sai da área e Lucas e Luciano invertem, chamando a passagem de Maia ou Alisson. São ao menos 3 jogadores contra os volantes dos adversários: uma superioridade numérica que costuma gerar gols e boas chances.
Lucas e Luciano no mesmo setor: ponto forte do São Paulo
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Já no Palmeiras, é tudo diferente. Apesar de ter Zé Rafael e Veiga próximos da área, a equipe de Abel gosta mesmo de jogar pelos lados, com triangulações e trocas de posição: o lateral por dentro que toca com o ponta aberto e cruza na área. A jogada começa no lado e termina por dentro, para que Raphael Veiga exerça o papel de ponta-de-lança e entre de surpresa na área: já são 3 gols na temporada assim.
Raphael Veiga: arma com chegada de surpresa no Palmeiras
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Caso tudo dê certo, os times se enfrentarão dessa forma:
São Paulo: Rafael, Rafinha, Diego Costa, Arboleda e Welington; Alisson e Pablo Maia; Lucas, Luciano e Rato; Calleri.
Palmeiras: Weverton; Rocha, Murilo, Gómez e Piquerez; Aníbal Moreno e Zé Rafael; Mayke, Veiga e Rony; Flaco Lopez.
Breno Lopes em ação pelo Palmeiras contra o São Paulo
Cesar Greco/Palmeiras
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