O ator se mudou em 2014 para uma propriedade rural na Serra da Mantiqueira, onde ficou até 2021. Neste período, ele não tinha aparelho celular.
"Trabalhei por muitos anos no meio artístico e, por mais que ele seja variado, há momentos em que se torna monotemático. Em certa hora meu lado ser humano precisou ficar acima do artista. Quis fazer algo diferente, mas diferente mesmo: não é como sair de uma novela e fazer teatro. Decidi tirar um período sabático de um ano no alto da montanha e acabei ficando por sete", diz, em entrevista ao jornal O Globo.
Nesta época, Bruno Gradim trabalhou com bioconstrução e agrofloresta. No entanto, o ator sentiu a necessidade de voltar com comunicação e iniciou o processo de retorno ao Rio de Janeiro - mas ainda mantém sua terra em Minas. "Desde então, voltei para a máquina, mas hoje com uma outra percepção. Eu trabalho com audiovisual, dirijo, escrevo... A parte de atuação está voltando de forma mais lenta. Fiz uma participação no longa 'Babaçu Love', com Whindersson Nunes (que ainda não estreou). Foi um retorno muito acolhedor. Nem parece que eu fiquei por sete ou oito anos sem atuar. Como diretor, estou trabalhando em um documentário chamado 'Encantos do Piauí', em que também vou aparecer na frente das câmeras. A ideia é mostrar o potencial do estado, que ainda é muito inexplorado", lista.
Bruno Gradim reflete sobre um retorno às telinhas: "Estou tentando entender este novo momento da TV. Gosto muito de trabalhar com audiovisual. Estou retomando contatos. Tenho amigos diretores de elenco que, vira e mexe, me provocam sobre a possibilidade de voltar. Eu respondo: 'É só me escalar. O registro de ator ainda está ativo".
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Fonte: Notícias ao minuto