"Usaram a imagem do autor e do icônico movimento criado por ele para lançar e impulsionar as vendas de uma coleção de roupas com sua marca e, com isso, obter vantagens indevidas, locupletando-se ilicitamente de forma notoriamente parasitária", dizem os advogados do artista, de acordo com a coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo.
A Folha tentou entrar em contato com Oskar Metsavaht, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.
Em nota divulgada em agosto pelo jornal carioca, quando foi enviada uma notificação extrajudicial, Metsavaht disse ter recebido o aviso com um misto de surpresa e decepção. Ele afirma que a Osklen celebra a cultura e dá voz a "movimentos culturais dos quais nos orgulhamos como brasileiros".
"Tropicália designa um movimento cultural brasileiro, símbolo de liberdade de expressão, o que aumenta minha surpresa frente ao pleito desta suposta infração. O assunto está sendo avaliado e será tratado dentro das instâncias devidas", escreveu.
O cantor pede que sejam pagos em danos morais R$ 300 mil, pela Osklen e por Oskar Metsavaht, e R$ 1 milhão em danos materiais. Também pede que a Osklen seja obrigada a retirar de circulação produtos que remetam ao músico e à tropicália, bem como sejam removidas as publicações que remetam ao artista e ao movimento.
Fonte: Notícias ao minuto