Cruzeiro produz pouco ofensivamente, encontra dificuldades e não consegue sequência de vitórias no Brasileiro O Cruzeiro expôs, novamente, a conhecida dificuldade ofensiva. Chegando a utilizar seis, sete peças ofensivas contra o Fluminense, produziu pouco na derrota por 1 a 0, no Maracanã, em um jogo em que a estratégia foi praticamente ineficiente e a diferença de qualidade das equipes ficou evidente.
Fluminense x Cruzeiro - Melhores Momentos
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Optando por um ataque menos móvel, com Nikão e Gilberto, Zé Ricardo trouxe um time mais experiente a campo, mas que deu apenas uma finalização no primeiro tempo. O Cruzeiro, praticamente, se limitou a defender.
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No segundo tempo, com Bruno Rodrigues e Arthur Gomes, até ensaiou nos 10 primeiros minutos uma melhora na mobilidade e efetividade. Mas, depois disso, voltou a ter dificuldades em triangulações e finalizou pouco. Foram quatro chutes na partida.
O time até teve chance de marcar por duas vezes, mas foi parado pelo volante André e o goleiro Fábio, praticamente na linha do gol. Mas novamente deixou a impressão que faltam peças para desequilibrar um jogo e a constante irregularidade no Brasileiro.
Nikão e Felipe Melo; Fluminense x Cruzeiro
Staff Images/Cruzeiro
Após um ótimo 3 a 0 sobre o Santos, num confronto direto, o Cruzeiro volta a ter uma atuação a ser reprovada e que liga o alerta para o fato de o time não conseguir uma sequência de vitórias, o que não acontece desde o período da segunda para quarta rodadas. A situação continua incômoda.
O jogo
No primeiro tempo, principalmente, o Cruzeiro tentou explorar as jogadas longas e espetadas pelos lados de campo com Mateus Vital e Wesley. Ao mesmo tempo, tentava fechar espaços pelos lados do Fluminense, povoando os setores, mas teve mais dificuldade de conter Keno pelo lado de William.
No meio de campo, povoava bem a intermediária, mas dava espaço mais que suficiente para André e Felipe Melo buscarem jogadas, o que possibilitou que o Fluminense, por vezes, conseguisse furar o bloqueio padrão e chegar à linha de fundo ou na intermediária. Foi assim que Cano mandou uma bola no travessão.
Pouco produzindo ofensivamente e com dificuldade em reter a bola no campo de ataque, o Cruzeiro só finalizou uma vez. Foi nos acréscimos com William, de fora da área.
Lucas Silva; Fluminense x Cruzeiro
Staff Images/Cruzeiro
Com pouca produção, Zé Ricardo mexeu duas vezes no ataque na volta para o segundo tempo: Arthur Gomes e Bruno Rodrigues nas vagas de Gilberto e Wesley. Ganhou mais velocidade, mobilidade e técnica. Quase chegou ao primeiro gol com Mateus Vital, parado no chute na linha do gol por André.
Mas parou basicamente nisso. Matheus Jussa e Neris ainda tiveram chance em uma bola parada. Mas foi só. Um time com muita dificuldade na triangulação e conclusão das jogadas.
Com o gol de Léo Fernandéz, Zé Ricardo ainda buscou colocar Paulo Vitor e Stênio, que não acrescentaram novamente. Uma derrota que poderia até ser considerada "normal", pelos padrões de jogo e desempenho dos times, mas que deixa uma preocupação para a sequência em termos de desempenho.
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