Greve dos professores chega ao 3° dia em Vilhena, RO; prefeitura tenta acordo com magistério

Reajuste salarial foi pago apenas para os profissionais do magistério que recebem salários abaixo do piso nacional, segundo a Prefeitura de Vilhena. Parte dos servidores da rede municipal de ensino de Vilhena (RO) está em paralisação há aproximadamente 72 horas devido ao não pagamento do aumento salarial de 14,9%, determinado pelo Governo Federal. A administração municipal da cidade alegou que está em busca de resoluções para negociar um acordo com os profissionais.

Segundo a prefeitura, o reajuste salarial foi realizado apenas para os profissionais do magistério que recebem salários abaixo do piso nacional. Os valores das complementações variam de R$ 179,55 a R$ 573,55. O investimento totaliza R$ 104 mil, já repassados juntamente com os salários de julho.

Conforme informações da prefeitura, dentro do sistema educacional municipal há aproximadamente 622 funcionários. Desses, 218 docentes obtiveram o acréscimo salarial. Os restantes já possuem remunerações superiores ao piso estabelecido.

Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), mais de 300 profissionais da educação aderiram à greve e cerca de 277 turmas foram atingidas com a paralisação.

A administração municipal está dialogando com o Sindsul, buscando uma solução mútua a fim de garantir que as atividades em seis escolas municipais sejam retomadas.

Em nota, a prefeitura ressalta que "coloca em primeiro plano o direito ao estudo e à segurança alimentar das crianças. Em caso de não ser possível um acordo que assegure esses direitos, a administração adotará as medidas necessárias para garantir a continuidade dos serviços".