O músico enfrentava uma doença autoimune há 4 anos e teve complicações na última cirurgia de tratamento.
Em nota, a família informou que a cerimônia de despedida será reservada a familiares e amigos próximos.
"[...] Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Portanto, a família decidiu que a cerimônia de despedida será reservada para familiares e amigos próximos e pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão", diz o texto.
"Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações. Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele", afirma a família.
RPM
A banda foi formada em 1983, em São Paulo, e viveu o auge da popularidade naquela década.
Pianista clássico, Schiavon formou três anos antes a banda de jazz Aura, com Paulo Ricardo (vocalista), Paulinho Valenza (baterista) e Edu Coelho (guitarrista).
Após uma temporada de Paulo na Europa, os músicos retomaram o trabalho em conjunto e criaram a RPM. Entre os maiores sucessos do grupo estão "Olhar 43", "Rádio Pirata", "Revoluções por Minuto", "Alvorada Voraz", entre muitas outras.
Além do RPM, Schiabon também foi diretor da banda do Domingão do Faustão (Globo) entre 2004 e 2010.
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Fonte: Notícias ao minuto