América perdeu para o Defensa y Justicia fora de casa pela Sul-Americana, por 2 a 1 Pela segunda vez seguida, o América-MG perde por queda de rendimento no segundo tempo e apagão da defesa. A derrota para o Defensa y Justicia na Sul-Americana tira o time da liderança do Grupo F, e acende alerta para queda de rendimento (e resultados) após início consistente de temporada.
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É normal toda equipe passar por turbulências em campo. Em toda temporada há fases boas e ruins. Ainda é cedo, entretanto, para o Coelho cair de rendimento. Em sequência de jogos importantes e início das principais competições, qualquer vacilo custa vitórias.
Cavichioli segura a bola em cruzamento na área, durante América-MG e Defensa y Justicia
Mourão Panda / América
O alerta está aceso, mas a luz é amarela, não vermelha. Pensando nos resultados, não precisa de alarmismo quando se perde dois jogos seguidos em duas situações as quais o Coelho não era o favorito. Contra o Fluminense, era previsto jogo duro, e os cariocas tinham vantagem pelo time e momento no ano.
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Contra o Defensa, não era esperada uma derrota, mas também não é nenhuma crise perder em um grupo difícil, fora de casa e ainda para um time da parte de cima no campeonato argentino.
Lucas Kal em Defensa y Justicia x América-MG
ALEJANDRO PAGNI / AFP
O que começa a preocupar, contudo, é o desempenho. Desde a final do Mineiro, alguns setores do campo caíram de rendimento em momentos diferentes. Esta é a hora da defesa. Contra o Fluminense, perdeu força na segunda etapa e cedeu espaços, sofrendo três gols.
Contra o Defensa y Justicia, o setor foi mal na partida inteira. Ricardo Silva fez o seu pior jogo no ano, depois de sequência de evolução e ser o melhor zagueiro do Mineiro. Errou no lance do segundo gol, falhou em saída de bola e, assim como Éder, cedeu muitos espaços e chances claras por trás da zaga.
O jogo pela Sul-Americana
Contra o Defensa y Justicia, todos os setores foram ruins, inclusive o meio de campo, com ressalva para o lance do gol, bem construído com bela assistência de Alê e finalização de Lucas Kal. Ser melhor no meio, todavia, era importante para controlar o jogo.
Muitos erros de passe, perdas de bola e duelos perdidos fizeram o América ficar muito tempo disputando a posse em vez de propor o jogo nesta faixa do campo. Por vezes, o meio ainda conseguiu colocar a bola no último terço várias vezes, sobretudo no primeiro tempo. Mas, não criou chances claras.
Quando conseguiu entregar boas bolas aos atacantes, nada se produziu. Nos primeiros 45 minutos, Mastriani aproveitou bobeadas da defesa adversária para finalizar algumas vezes. Lucas Kal fez o mesmo e chutou ao gol mais uma. Isso mostra que o ataque poderia ter pressionado mais (e melhor) a saída de bola do adversário. Roubar a bola ali criaria mais chances claras.
Por fim, Mancini voltou do intervalo sem alterações. Precisava consertar erros de passe. Os pontas também não estavam bem. Quando decidiu trocar peças, quem entrou não foi decisivo. Pela segunda vez seguida, o segundo tempo foi pior que o primeiro e custou o resultado.
Sem muito tempo para respirar
O América segue na sequência apertada no calendário. Enfrenta o São Paulo sábado, e o Nova Iguaçu na próxima terça, pela Copa do Brasil. O time aguarda retorno de Benítez e do bom desempenho da defesa.
Se há um ponto positivo na derrota para o Defensa, pode-se dizer que é justamente o alarme que se acende. Após bom início de ano, dois jogos sem vencer ajudam a manter os pés no chão e ver que há muito mais trabalho pela frente.
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