Em entrevista ao "Charla Podcast", volante falou sobre a trajetória e o momento vivido no Flu No dia seguinte de mais uma vitória do Fluminense na Libertadores, em cima do The Strongest (BOL), André foi o convidado do "Charla Podcast" nesta quarta-feira. Durante a live, o volante falou sobre a trajetória da carreira, abriu o jogo sobre a quase saída em 2021 e exaltou o atual elenco.
Fluminense 1 x 0 The Strongest - Melhores momentos - CONMEBOL Libertadores 2023
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André chegou ao clube em 2013, a partir de uma peneira com o Ricardo Corrêa, chefe do Departamento de Scout do Fluminense. O jovem foi selecionado junto com outros quatro atletas para integrar a base em Xerém. Na época, ele ainda jogava como centroavante e foi, inclusive, artilheiro da competição.
- Eu vim de Algodão, uma cidade de 2 mil habitantes. Eu não sei como eu estou aqui. Quando cheguei no final primeiro ano em Xerém eu entendi que a concorrência era muito grande. Quando eu cheguei tinha João Pedro (Watford), Marcos Paulo (São Paulo) e eu era o quinto centroavante. Só em 2014 que eu comecei a jogar no meio.
André, volante Fluminense
Lucas Merçon / Fluminense FC
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Em 2021, com Roger Machado comandando o elenco profissional, André estava no sub-23 e contou que recebeu proposta para deixar as Laranjeiras e ter oportunidade em outro clube. Mas graças ao respaldo e confiança de Paulo Angioni, diretor de futebol, e Fred, ex-jogador e ídolo do clube, o garoto permaneceu no Rio de Janeiro.
- Começou a surgir algo sobre um empréstimo para o CRB. Eu falei para o meu empresário que não dava para descer mais, o sub-23 estava tipo sub-20. Estava fácil para mim. A diretória do Fluminense estava me travando, não deixavam eu ser emprestado nem nada e eu não jogava. Paulo Angioni acreditava muito em mim e não me deixava sair. Chegou o Don (Fred) e ele, do nada, falou pra mim: "Garoto, falei para a diretoria que você tem que jogar". A partir daí eu comecei a ter mais oportunidades.
EFEITO DINIZ
O jogador falou também da relação com o técnico Fernando Diniz, a manutenção do elenco para a atual temporada e o processo para criar um elenco vencedor em 2023.
- Antes de acabar a temporada, tínhamos um acordo que independentemente do que chegasse em janeiro, eu ia ficar. Do time que terminou titular ano passado (2022), todo mundo continua ainda. Todos compraram a ideia. Vários fatores. Diniz
Todos acreditaram no projeto. O Mário (Bittencourt, presidente) está fazendo uma gestão excelente, conversa muito com o nosso time. Não é por acaso o sucesso que estamos tendo agora. O time foi escolhido a dedo.
Volante André e o técnico Fernando Diniz, do Fluminense, na classificação para a semi da Copa do Brasil
Thiago Ribeiro/AGIF
VERSATILIDADE
A versatilidade é outra valência de André. Desde o recuo progressivo de atacante a volante, da base até o profissional, o jogador comentou que Diniz, quando necessário, pode contar com a possibilidade de utilizá-lo como zagueiro.
- Jogo de zagueiro também, já estou bem adaptado. O Diniz roda muito as posições e sempre fala comigo que se precisar do time mais ofensivo ele vai me jogar para a zaga. Eu me sinto muito confortável. O que não quer dizer que vai dar certo, contra o Flamengo no primeiro jogo da final eu joguei de zagueiro e foi 2 a 0 para eles.
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