Treinador vive pressão por bom desempenho do time e ganha sobrevida após vitória sobre o Puerto Cabello, pela Sul-Americana Rogério Ceni se esquivou das perguntas sobre a possibilidade de ser demitido do cargo de treinador do São Paulo, nesta terça-feira, após a vitória por 2 a 0 sobre o Puerto Cabello, pela Copa Sul-Americana. O comandante vive uma grande pressão pelas recentes partidas ruins da equipe e a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista.
– Eu não sei, (essa pergunta) não pode ser feita para mim. Tento trabalhar todos os dias extraindo o melhor. O 0 a 0 ter vaias é completamente aceitável. Time jogou bem, finalizou bastante, isso é o importante para mim. sou feliz com o que escolhi trabalhar. Essa pergunta não cabe a mim, cabe à direção – afirmou.
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Rogério Ceni em São Paulo x Puerto Cabello
Ettore Chiereguini/AGIF
A pressão para cima do treinador aumentou ainda mais na última semana, depois de a principal torcida organizada do clube emitir uma nota pedindo a demissão do treinador. Ele admitiu que leu o texto publicado e que compreende a irritação.
– Compreendo. Escrevem que o Rogério entenderá, e eu entendo pela história vivida pela proximidade, idolatria. Entendo a necessidade de resultados. Extrairmos o máximo do nosso time. Se tenho um jogador dessa característica, poderia ter explorado isso e ganhado mais fácil. Cada um faz o seu melhor, eu faço o meu melhor todos os dias – opinou.
– Entendo o manifesto, trabalhei aqui há 28 anos, sei como funciona. Acho que os jogadores entregam o melhor que eles podem, eu faço o meu melhor todos os dias. Sou a mesma pessoa e trabalho todos os dias. Cria-se notícias, é sempre bom esclarecer, mas não posso esclarecer algo que não sou eu quem decido – acrescentou.
Diante do cenário atual, Ceni deve ter o seu trabalho avaliado jogo após jogo pela diretoria. No próximo sábado, às 18h30, a equipe enfrenta o América-MG, pelo Campeonato Brasileiro. Na próxima terça, o duelo é contra o Ituano, pela Copa do Brasil.
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Rogério Ceni em São Paulo x Puerto Cabello
Marcos Ribolli
De acordo com o treinador, não há qualquer problema com os jogadores, e o trabalho continuará da forma que está.
– Eu me sinto respaldado por eles (jogadores) todos os dias, por eles, faço o que posso para extrair algo de diferente. Mudar algo. Nem sempre isso acontece. Jogo sempre para vencer. Eu estava no Fortaleza em 2018 e jogava para vencer, jogo aqui para vencer, joguei no Flamengo para ser campeão. Vamos analisar as lesões, a quantidade de gente que está fora e que poderia ir para essa situação de um contra um. Hoje, infelizmente não tínhamos esse jogador (veloz), nem David e nem Pedrinho. Nós nos viramos, os atletas fazem o seu melhor todos os dias e vão seguir fazendo. Que todos sejam felizes e tenham sucesso se possível juntos – finalizou.
"O São Paulo tinha obrigação de vencer esse jogo ", diz Caio | A Voz da Torcida
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