Formado no Cruzeiro, Gomes estava no holandês PSV em 2006 e quase foi reforço da MSI; depois, ele ainda teve passagem pelo inglês Tottenham e disputou Copa do Mundo O ano era 2006, e o Corinthians buscava um goleiro no mercado. No segundo e último ano da parceria com a MSI (Media Sports Investment), o iraniano Kia Joorabchian havia contratado o chileno Jonny Herrera, mas buscava um outro jogador para a posição. Gomes, então com 25 anos, era o alvo.
Depois de 17 anos, Gomes esteve no Parque São Jorge na última semana, mas na função de empresário. Aposentado desde 2020, levou ao clube um lateral-esquerdo que será reforço no time sub-20. E, em papo com o ge, lembrou de seu quase acerto no Timão:
– Minha esposa até empacotou todas as nossas coisas quando estávamos no PSV. Era época do Kia, foi feita uma proposta. Eu brinco que ela era muita ansiosa. Colocou até os casacos no container, mas não viemos. Não aconteceu. Não era o momento, mas sempre admirei o Corinthians.
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Ex-goleiro Gomes hoje atua como empresário de jogadores
Marcelo Braga
Formado no Cruzeiro, Gomes tinha dois anos de Europa e queria trocar o futebol holandês pelo brasileiro para ter chance de ir à Copa de 2006, o que não aconteceu.
O PSV recusou uma proposta de R$ 12,5 milhões, e o Corinthians contratou Silvio Luiz, do São Caetano, por R$ 4 milhões. Na Europa, Gomes assinou com o Tottenham, da Inglaterra, em 2008. E esteve entre os três goleiros da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, na reserva de Julio Cesar.
– Acho que minha carreira andou como tinha que ter sido. Sempre fui tranquilo ao tomar decisões. Claro que teria sido um marco na carreira jogar no Corinthians, mas sou feliz com o que aconteceu.
Aos 42 anos, ele agora trabalha com representação de atletas. Foi ele quem intermediou o empréstimo do lateral João Vinícius, do Novo Hamburgo, que reforça o time do técnico Danilo na temporada.
– Parei de jogar em 2020, no Watford (da Inglaterra). Nunca me vi no pós-futebol dentro de campo, como treinador. Tive convite do Watford e do PSV para ser diretor, mas não me via assim. Gosto de ajudar os atletas a chegarem onde pude chegar e fui ajudado. Nos quatro anos que antecederam minha parada, pensei muito nisso. Temos parceiros, queremos fazer diferente, acompanhar o atleta. Encurtar a distância entre Brasil e a Europa. Conhecemos os mercados europeus e isso vai facilitar.
Gomes com a camisa do Tottenham, da Inglaterra
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