Adalberto José de Castilho e Souza era carioca de nascença e conhecido por ser um grande instrumentista e compositor brasileiro.
Bebeto viveu 68 anos de uma grande trajetória musical, com passagens no conjunto de Ed Lincoln, além de ter acompanhado a cantora Maysa em excursões pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. Formou também, nos anos 60, o Tamba Trio, com Luiz Eça e Hélcio Milito.
Até 1975 atuou no grupo gravando vários discos e, em 1976, lançou pela Tapecar seu primeiro álbum solo, "Bebeto", onde ficou a cargo dos vocais, do baixo e da flauta -trabalho que foi relançado em CD na Inglaterra, pelo selo Whatmusic, em 2002.
Ao lado de Luiz Eça e Hélcio Milito, reintegrou-se ao Tamba Trio em 1982, para comemorar os 20 anos de carreira do grupo. Em 2006 lançou o CD "Amendoeira", produzido por seu sobrinho Marcelo Camelo, cantor, compositor, guitarrista e então vocalista da banda Los Hermanos.
Na bagagem, Bebeto colecionava parcerias com Sérgio Mendes, Nara Leão, Carlos Lyra, Sylvia Telles, Edu Lobo, Chico Buarque, Milton Nascimento, entre outros.
À Folha de S.Paulo, Luiz Bakker, filho de Bebeto com sua esposa Evelyne Bakker, conta que a morte foi repentina. No entanto, o artista havia sofrido uma queda em meados de dezembro de 2022. Ele bateu a cabeça e desmaiou. Bebeto deu entrada e ficou internado por um mês no Hospital Casa Evangélica, no bairro Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Mesmo em recuperação, Bebeto ficou com sequelas por conta da idade e faleceu às 19h20 do dia 10 de março, após sofrer um mal súbito. O cantor estava acompanhado de sua família em seu apartamento no bairro carioca de Vila Isabel. "Perdi meu pai e o Brasil perdeu um grande músico, mas seu legado sempre permanecerá vivo", diz Luiz.
Fonte: Notícias ao minuto