Procurador considera que não houve infração "ainda que tenha ocorrido o suposto erro de intepretação de lance ou protocolo do VAR A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva arquivou nesta segunda-feira a denúncia feita pelo Flamengo contra o árbitro Wilton Pereira Sampaio e o árbitro do VAR Rodrigo D'Alonso Ferreira. A acusação se refere à atuação dos dois no jogo contra o Palmeiras, pela Supercopa do Brasil. Para o clube, ambos cometeram erros importantes na partida.
Abel entra na frente de Arrascaeta e leva cartão amarelo
Após avaliar as acusações, no entanto, a Procuradoria descartou infrações dos árbitros "ainda que tenha ocorrido o suposto erro de intepretação de lance ou protocolo do VAR". E, segundo a decisão, erros de interpretação, ou seja, falhas técnicas, não são competência do STJD. De modo que o caso nem será julgado no tribunal.
- Com a devida vênia a equipe noticiante, o que se observa é o seu mero inconformismo com as decisões tomadas pelo árbitro de futebol e seus assistentes na interpretação das regras - diz o documento com a decisão.
Árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio em Holanda x Estados Unidos
Reuters
Relembre o caso:
O Flamengo acabou derrotado pelo Palmeiras na decisão da Supercopa do Brasil, por 4 a 3. Mas, ao fim da partida, houve série de reclamações do lado carioca, que resultaram na denúncia formal. Uma das principais, foi em relação ao quarto gol do Palmeiras, marcado por Gabriel Menino. Para o Rubro-Negro, Mayke estava em posição de impedimento. A Procuradoria reforça que foi um lance de interpretação:
Confira o áudio do VAR no gol de Gabriel Menino, o último da vitória por 4x3 na Supercopa
- Novamente trata-se de um lance interpretativo e que como já exposto acima, a Regra do Jogo autorizou ao árbitro e todos os membros da equipe de arbitragem de aplicarem as regras segundo as suas próprias opiniões - diz a decisão.
Outra acusação da direção rubro-negra foi a não expulsão do técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, que atrapalhou Arrascaeta no momento em que iria cobrar um lateral no primeiro tempo. O documento apenas endossa o posicionamento da chefia de arbitragem da CBF que considerou suficiente o cartão amarelo aplicado ao treinador.
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