Zagueiro é um dos 11 remanescentes do grupo alemão que esteve no fracasso da Copa da Rússia e que jogará no Catar; estreia é nesta quarta, contra o Japão O zagueiro Niklas Sule negou que a eliminação da Alemanha na Copa do Mundo de 2018 tenha deixado marcas na delegação que está no Catar. A queda precoce na fase de grupos na Rússia é um dos maiores fracassos da seleção alemã na história das Copas. A estreia na atual edição é nesta quarta, contra o Japão, às 10h (horário de Brasília).
"Não é um trauma. O futebol é muito acelerado, então você não tem muito tempo para falar sobre sucessos e fracassos. Ninguém que estava lá na época se lembra dos jogos contra o México ou a Coreia do Sul. É uma Copa do Mundo, então nenhuma motivação especial é necessária", afirmou o jogador do Borussia Dortmund.
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Niklas Sule durante treino da seleção alemã na Copa do Catar
Haitham AL-SHUKAIRI / AFP
No total, 11 jogadores convocados em 2018 estão novamente com a Alemanha disputando a Copa: os goleiros Neuer, Ter Stegen e Trapp, os zagueiros Ginter, Rüdiger e Sule, os volantes Kimmich e Goretzka, os meias Brant e Gündogan, e o atacante Thomas Muller.
Na ocasião, a Alemanha surpreendeu o mundo ao finalizar no último lugar do grupo F, com derrotas para o México e Coreia do Sul. O fracasso foi ainda mais retumbante dado que a seleção havia sido campeã na edição anterior, em 2014, no Brasil. Também foi a primeira queda na fase de grupos em toda a história do Mundial.
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Sule deixou subentendido que a situação serviu como aprendizado. E que o time tem se preparado da melhor forma possível para enfrentar o Japão - no grupo E, também jogam contra Espanha e Costa Rica.
- Você não tem muitas oportunidades em uma Copa do Mundo para fazer reparações, vimos isso em 2018. Temos que treinar os procedimentos no menor tempo possível e discuti-los repetidamente para que possamos ter um desempenho superior na quarta-feira.
Um ano para ser esquecido: seleção alemã acumula fracassos em 2018