A vítima tinha 26 anos. Corpo foi encontrado em uma casa de Ariquemes (RO) em um colchão que estava todo ensanguentado. Ao lado do corpo estava o filho da vítima, que presenciou o crime. Rosmira Margarita Hurtado Perez foi morta em Ariquemes
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Eduardo Vieira foi condenado a 30 anos de prisão pelo feminicídio de Rosmira Margarita Hurtado Perez. O julgamento aconteceu nesta sexta-feira (30) em Ariquemes (RO). O júri entendeu que Eduardo matou a então companheira por motivo fútil, usando meio cruel e com recurso que dificultou a defesa dela.
A vítima tinha 26 anos e era de origem venezuelana. O corpo dela foi encontrado no dia 20 de outubro de 2021 em uma residência do Setor 4 de Ariquemes em um colchão que estava todo ensanguentado. Ao lado do corpo estava o filho dela, uma criança de cinco anos.
O laudo da perícia apontou que Rosmira foi morta com vários golpes de facada no pescoço.
Homicídio ocorreu em uma casa do Setor 4 em Ariquemes, RO
Lussandro Regino/Rede Amazônica
Na sentença consta que as circunstâncias do crime foram graves, pois o réu cometeu assassinato durante a madrugada, com a presença de duas crianças na casa, sendo uma a filha do réu e a outra filho da vítima.
"O crime produziu consequências graves, pois a vítima deixou um filho de apenas 5 anos de idade, o qual crescerá sem a presença da mãe. A criança presenciou e descreveu o crime contra sua genitora. Tais fatos resultaram em traumas imensuráveis para a criança", consta na sentença proferida na 1ª Vara Criminal De Ariquemes.
Eduardo já estava preso provisoriamente desde outubro de 2021, isso porque, depois da morte da companheira, ele fugiu, mas decidiu se entregar seis dias depois do crime. Em depoimento, na época, o acusado contou que teria matado Rosmira por causa de ciúmes.
A mãe de Rosmira, que mora na Venezuela, viajou até Ariquemes uma semana depois do crime para "resgatar" o neto. A mulher precisou de ajuda de outras pessoas para conseguir pagar a passagem e buscar a criança, agora órfã.
VÍDEO: avó reencontra neto após mãe da criança ser vítima de feminicídio