Seis das 11 contratações para o setor defensivo são titulares na Série B; na frente, apenas dois A poucos dias da abertura da janela de transferências, no dia 18 de julho, o Vasco faz um balanço do que deu certo e do que não funcionou nas primeiras levas de contratações para buscar reforços pontuais e recalcular a rota até o fim de 2022. Entre janeiro e abril, o clube contratou 21 jogadores, mas nem todos ganharam espaço no decorrer da temporada. Reforçar o ataque virou prioridade.
Passadas 16 rodadas da Série B, pode-se dizer que o Vasco mais acertou do que errou na montagem do elenco, principalmente nos reforços para a defesa, que se tornou o ponto forte da temporada - a equipe é a terceira menos vazada da Segunda Divisão.
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Dos 11 jogadores contratados para ocupar o campo defensivo do Vasco, seis são hoje titulares absolutos, e os outros foram bastante utilizados ao longo dos jogos. O goleiro Thiago Rodrigues resume o sucesso da diretoria no setor e tem grande parcela nos números positivos da defesa na Série B. A dupla de zaga, Quintero e Anderson Conceição, também se encaixou muito bem, com o reserva Danilo Boza como opção consistente.
Reforços do Vasco para a defesa:
Goleiro: Thiago Rodrigues
Zagueiros: Luis Cangá, Anderson Conceição, Quintero e Danilo Boza
Laterais: Edimar, Weverton e Gabriel Dias
Volantes: Yuri Lara, Matheus Barbosa e Zé Gabriel
Quintero e Anderson Conceição formam a dupla de zaga titular do Vasco
Jorge Rodrigues/AGIF
Desses nomes, Luis Cangá é o único que não permanece no elenco. O zagueiro, que tinha contrato curto, optou pela não renovação e saiu antes da Série B. Entre os não titulares, Boza é quem tem menos jogos na competição (quatro), até porque depende das brechas oferecidas pela zaga titular. Em seguida vêm Zé Gabriel (cinco jogos), Matheus Barbosa (nove) e Weverton (12).
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Zé Gabriel foi quem mais perdeu espaço. O volante foi titular nas três primeiras partidas do Vasco na Série B, mas acabou substituído pelo jovem Andrey Santos, cria da base, que assumiu a titularidade. Apesar do bom número de jogos, que se deve à ausência de Gabriel Dias, Weverton não tem correspondido bem na lateral direita, que virou problema para o clube nas últimas semanas, já que o titular da posição, com tendinite patelar no joelho direito, pode virar desfalque mais vezes.
Com a defesa em dia, apenas as laterais tendem a ser reforçadas nesta janela. Além da necessidade de trazer um jogador para brigar por posição no lado direito, o Vasco deve buscar opções também para o setor esquerdo, que tem hoje Edimar, aos 36 anos, como titular, e o jovem Riquelme (19) na reserva. Sem o veterano, suspenso, para o jogo contra o Criciúma, o técnico Maurício Souza cogita mudar o esquema e escalar o time com três zagueiros - Quintero, Conceição e Boza. A possibilidade será estudada durante a semana.
Central do ge debate dependência de Nenê e próximos reforços
Se acertou na defesa, a diretoria precisa fazer correções no ataque. Foram dez contratações para o setor ofensivo, sendo apenas dois titulares: Raniel e Getúlio se revezam na posição de centroavante. O meia Carlos Palácios, principal investimento do ano, tem entrado aos poucos e ganhou a titularidade nos últimos dois jogos. De resto, as escolhas não deram certo, e o Vasco teve que solucionar os problemas das pontas com Gabriel Pec e Figueiredo, atletas formados na casa.
Reforços do Vasco para o ataque:
Meias: Isaque, Vitinho, Bruno Nazário, Luiz Henrique e Palácios
Atacantes: Raniel, Getúlio, Lucas Oliveira, Zé Santos e Erick
Dos nomes para o ataque, Luiz Henrique e Vitinho, com uma partida, são os que menos atuaram na Série B. O último sofreu com lesões e, por isso, teve dificuldade de buscar espaço no time. Em seguida estão Zé Santos e Isaque (dois jogos cada), Lucas Oliveira (três), Bruno Nazário (cinco) e Erick (seis). Palácios (11), Getúlio (13) e Raniel (15) são os que mais jogaram entre os reforços.
O Vasco rodou pouco o elenco do meio para a frente nesta Série B e fechou o setor ofensivo com Nenê, Pec, Figueiredo e Raniel/Getúlio. Palácios foi a opção preferida da comissão técnica ao tentar mudar o ataque no segundo tempo. A leitura é que alguns atletas, como Zé Santos, precisam de mais oportunidades, e Maurício Souza pretende dar mais minutagem ao atacante.
Dos reforços para o ataque, Getúlio e Raniel são os que mais jogaram
Thiago Ribeiro/AGIF
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Nos quatro jogos à frente do Vasco, o treinador utilizou Nenê, Palácios, Bruno Nazário, Gabriel Pec, Figueiredo, Erick, Raniel e Getúlio na frente. Ainda improvisou o lateral-esquerdo Riquelme como ponta na última rodada, diante do Sport.
A pouca utilização dos reforços para o ataque apontam para um erro de cálculo do Vasco na primeira janela. O departamento de futebol já admitiu ter tido dificuldades de encontrar jogadores dentro da realidade do clube e, por isso, fez apostas. A maioria não deu certo, e agora a diretoria corre para concluir a venda da SAF para a 777 Partners, que terá a missão de contratar peças para o segundo semestre de 2022. Atacantes de lado e centroavante são prioridade.
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Com a missão de voltar a fazer gols após duas rodadas em branco, o Vasco volta a campo às 16h30 do próximo sábado, contra o Criciúma, no Estádio Heriberto Hülse.
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