Zagueiro é um dos líderes da equipe nacional, que não se classificou para a Copa do Mundo. Ele estará de volta ao seu país de origem nesta quarta, quando o Verdão enfrenta o Cerro Porteño Gustavo Gómez autografa camisa do Palmeiras na chegada ao Paraguai
Gustavo Gómez estará em sua terra natal nesta quarta-feira, quando o Palmeiras inicia a trajetória nas oitavas de final da Copa Libertadores. O Verdão chegou ao Paraguai para duelar com o Cerro Porteño, às 19h15 (de Brasília), tendo o capitão como uma figura incontestável.
Com 190 jogos, 23 gols e sete títulos, o camisa 15 já está na história do Palmeiras como um dos maiores zagueiros e um dos maiores estrangeiros, também. Na seleção paraguaia, porém, a história é diferente. O defensor de 29 anos tenta liderar uma geração que gera desconfiança no país.
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– Tivemos a possibilidade de trabalhar na seleção. O que ele está fazendo é sensacional, muito bom para todos nós. Ele merece e vai por muito mais ainda, é novo, está no melhor momento da carreira. A gente fica orgulhoso que ele esteja nessa situação – respondeu ao ge Chiqui Arce, ídolo do Verdão e técnico do Cerro, rival desta noite.
James Rodríguez e Gustavo Gómez em Colômbia x Paraguai
Carlos Ortega/EFE
– Aqui (na seleção paraguaia) nós precisamos ter mais Gómez nas outras posições. Aqui não tem um processo de trabalho nos clubes, depende das gerações. Apareceram um ou dois sete anos atrás, dois ou três cinco anos atrás, e a maioria na mesma posição. Nunca conseguimos enturmar todo mundo como foi na nossa época. Jogamos um Pré-Olímpico aqui em 1992 e deixamos fora Brasil e Argentina. Fomos nós e a Colômbia para as Olimpíadas de Barcelona. Foi de 1992 até 2006 – acrescentou.
O Paraguai ficou em oitavo lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo deste ano, com apenas três vitórias, sete empates e oito derrotas, bem distante da briga por uma vaga no Mundial do Catar. O técnico Guillermo Barros Schelotto fala em fazer uma base sólida para a Copa de 2026, e tem Gómez como uma figura importante neste processo.
Schelotto e Gustavo Gómez durante Paraguai x Equador
Nathalia Aguilar/EFE
– Na defesa tem ele e Alonso (do Atlético-MG), que é muito bom. No meio tem um, na frente tem outro. Mas faltam 10, 12, 15... Aqui não é igual Brasil e Argentina, aí complica para armar o time – prosseguiu Arce.
Mesmo com o desempenho destacado no Brasil, há nomes importantes que argumentam não ver em Gómez o mesmo nível quando está defendendo sua seleção. Gamarra, ídolo do defensor do Palmeiras, é quem faz esta avaliação.
– Para mim falta muita confiança (para os zagueiros). Gustavo Gómez é uma grande figura no Palmeiras, como o Júnior Alonso (no Atlético-MG), mas na seleção parece que pesa um pouco a camisa – afirmou o ex-zagueiro no fim do ano, à rádio Versus.
– No futebol brasileiro está indo bem, aqui o problema é que queremos o Gustavo Gómez que está no Brasil, queremos que seja um líder, mais tranquilo – completou.
Goméz dança na comemoração do segundo gol contra o Atlético-GO
Cesar Greco
Gómez não abre mão de suas convocatórias e em junho esteve com o Paraguai na disputa do amistoso com a Coreia do Sul. O zagueiro explicou que sua seleção passa por uma nova etapa e era importante fazer parte do grupo naquele jogo para fortalecer o ambiente.
Pelo Verdão, além de ser o líder da defesa junto de Weverton, o zagueiro tornou-se, também, um perigo na frente, tanto que é o vice-artilheiro do time no Brasileirão com seis gols, atrás apenas de Rony, que tem sete.
Relembre o último gol de Gustavo Gòmez pelo Palmeiras, contra o São Paulo
Anunciado em agosto de 2018, Gustavo Gómez poderia ter tido uma história até mais longa pelo Palmeiras. Arce contou que chegou a conversar com o então técnico Roger Machado sobre o defensor, que estava encostado no Milan no início daquele ano. O treinador não se animou e ele só veio quando Luiz Felipe Scolari já estava no comando.
– O primeiro que tinha me ligado para perguntar foi o Roger, mas não saiu naquela época a ida dele. O Palmeiras já estava atrás, com o Gustavo no Milan sem jogar. Quando o Felipão chegou ele ligou também, falamos bastante. Ele perguntou e acho que 15 ou 20 dias depois chegou – relembrou Arce.
– Ele casou bem com as necessidades do futebol brasileiro, é o xerife que vocês falam. Ele joga por tudo, não sabe fazer diferente e acho que é a maior qualidade que tem. Isso deve ter chamado a atenção do pessoal que dirige por ele ter a braçadeira de capitão. É uma responsabilidade muito grande, é alguém que vai além do 100% – completou o ex-lateral-direito.
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