Goleiro destaca manutenção de base do time de 2024, ansiedade para clássico contra o Flamengo na Supercopa e evita opinar sobre busca por novo treinador Seria o Botafogo o time a ser batido no futebol brasileiro em 2025? Neste domingo, às 16h, o atual campeão brasileiro e da Conmebol Libertadores entra em campo no Mangueirão para disputar o primeiro título nacional da temporada: a Supercopa Rei, contra o rival Flamengo. Em bate-papo exclusivo com o ge e a TV Globo, o goleiro John falou sobre os desafios subsequentes às conquistas de 2024.
Time a ser batido? John cita desafios após títulos no Botafogo
— A gente brinca que com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. Esse é o peso de ganhar dois títulos. Sabemos da importância do nosso grupo, e é legal porque cria um desafio dentro de campo, dentro do nosso vestiário. Olhar para nós mesmos e dizer "somos o time a ser batido mesmo, temos que fazer valer dentro de campo". E aí é fazer o nosso melhor a cada dia que passa, para podermos evoluir, crescer e conquistar grandes coisas — disse John.
O goleiro também destacou a importância de manter a base do time campeão em 2024. Houve mais de dez saídas, mas apenas duas foram de titulares do Botafogo: Luiz Henrique foi para o Zenit, da Rússia, e Almada seguiu para o Lyon, da França.
O duelo no Mangueirão será apenas o segundo jogo do time principal na temporada. Na última quarta-feira, o grupo titular do Botafogo estreou em 2025 em duelo do Carioca, com vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense.
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John, goleiro do Botafogo
Bárbara Mendonça
- Para gente é muito importante. Foi uma perda grande de parte do nosso elenco, mas mantivemos a base. É um time muito sólido. Uma coisa que colocamos na cabeça é que, quando a gente entra em campo, não importa se é o primeiro jogo da temporada. Entramos com vontade de vencer, de batalhar por cada pedacinho do campo, cada bola. E conseguimos fazer isso (contra o Fluminense), impor nosso ritmo e nossa força dentro de casa, o que é importante.
Enquanto o Botafogo não define o sucessor de Artur Jorge, o time comandado por Carlos Leiria ainda parece beber da fonte do estilo de jogo de 2024. Para John, o grande desafio com a chegada de um novo nome será a necessidade de uma rápida adaptação.
- A gente criou nossa identidade de jogo, como o professor (Leiria) agora também vem colocando a ideia dele. Contra o Fluminense, conseguimos soltar, sair um pouco daquilo do treino. Claro que tem muito que podemos melhorar ainda mais, mas ficamos felizes pelo empenho, pela vontade, pela nossa imposição física. A preparação valeu a pena - disse John, acrescentando:
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John em Botafogo x Fluminense
André Durão
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- (Leiria) sempre fala que tem a ideia dele, mas não quer nunca perder a identidade das coisas que conquistamos. Claro que cada treinador tem seu estilo, mas ele não quer nunca perder a identidade do nosso time, que é muito bonita.
Perguntado sobre a ansiedade pela definição do novo técnico, John preferiu deixar o assunto a cargo da diretoria alvinegra.
- A gente fica ansioso pra jogar o jogo deste domingo, mais uma decisão pra entrar na história do clube. A nossa ansiedade é mais pra jogar jogos grandes, clássicos, agora um jogo que vale medalha. Deixo para a diretoria, tenho certeza que vão fazer a melhor escolha. Estão tendo um pouco de cautela para poder acertar e para termos um ano maravilhoso como em 2024.
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John analisa herança do estilo de jogo de 2024 no Botafogo
Outros tópicos do papo com John:
Quem sai na frente do clássico, Botafogo ou Flamengo?
- Acho que clássico é clássico. Que vença o melhor, quem estiver mais preparado no dia, que tiver um dia melhor. O Flamengo é um time forte, ano passado fizemos grandes jogos contra eles. Fomos felizes nos dois jogos, mas é um time muito forte. Um ataque que não mudou muita coisa, um time bem defensivo também. Acho que o clássico vai ser um jogo de duas grandes equipes. Quem estiver em um dia bom vai sair vencedor.
Base mantida na linha defensiva:
- Facilita porque já temos um entrosamento, como cada um gosta de jogar e se posicionar. Facilita nesse sentido, quando queremos propor um jogo e já conhecemos as características de cada jogador. A gente também consegue inserir os jogadores que chegam muito rápido, é um grupo muito unido. Quando um jogador chega de fora, fica muito à vontade, consegue ver tudo muito rápido.
Ideias de 2024 saem de forma automática?
- Como jogamos muitas partidas juntos ano passado, algumas coisas acabam saindo no automático. Vão saindo naturalmente. É bom que nosso grupo está se reforçando. As coisas também começam a sair com o grupo mais cheio. Cada um quer dar o seu melhor, tenho certeza que esse ano será muito abençoada para a gente.
Diferencial na preparação física:
- Acho que todos os jogadores do Botafogo trabalharam e curtiram as férias ao mesmo tempo, o que foi muito importante, pensando que 2025 será um ano com mais jogos. O que fez a diferença foi que todo mundo se preparou para que 2025 seja um ano maravilhoso. Esse jogo do Fluminense foi muito importante, vimos que conseguimos manter nosso condicionamento físico muito bom. Foi um grupo que se preparou não só na pré-temporada, mas também nas férias.
Gramado do Mangueirão:
- No ano passado tivemos muitos campos alternados. Jogamos em campos de grama sintética, grama normal, acho que isso não foge muito. Temos nossa identidade de jogo tanto dentro quanto fora de casa. Fizemos isso no ano passado, e esperamos manter isso esse ano. Jogar o mesmo jeito dentro ou fora. O campo, nos primeiros dez minutos, vamos reconhecendo, vendo como dá um passe, como faz isso ou aquilo. Depois que o jogo rola, as coisas conseguem fluir normal.
Carinho da torcida em Belém:
- É muito legal ver o carinho da torcida. No ano passado, também tivemos aquele carinho todo na comemoração da Libertadores. É bacana, dá um gás a mais. Mostra que, não importa onde jogarmos, nossa torcida vai nos apoiar do primeiro ao último minuto.
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