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Auxiliar destaca força do Palmeiras e evita euforia para Copa do Brasil

Por Virtual Rondônia em 20/06/2022 às 23:50:20
"Outro jogo e outra história", afirma João Martins após a vitória do Verdão sobre o São Paulo de virada, nesta segunda-feira, no Morumbi; rivais se enfrentam novamente na quinta Veja a entrevista de João Martins, auxiliar do Palmeiras, após a vitória sobre o São Paulo

A força do Palmeiras e o poder de recuperação da equipe foram alguns dos fatores elogiados pelo auxiliar João Martins em entrevista coletiva após a vitória alviverde por 2 a 1 contra o São Paulo, nesta segunda-feira, no Morumbi.

Mas, para o substituto de Abel Ferreira no Choque-Rei, a virada com dois gols nos acréscimos do segundo tempo não podem interferir na preparação para o jogo da próxima quinta-feira, quando os rivais voltam a se enfrentar no confronto de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

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– Sabemos que é uma competição diferente, vai ser decidido em dois jogos. Vai ser um jogo de menos riscos. Hoje, a primeira parte foi de muitas oportunidades, duas equipes jogando para ganhar, de peito aberto. Certeza que na primeira etapa houve muitos arremates e ações no último terço, e a segunda parte foi quase só nós porque estávamos atrás, conseguimos bloquear bem as saídas do São Paulo, aumentar a pressão na frente e obrigar a errar. Mas para quinta... Claro que sempre melhor ganhar do que perder. Viemos aqui para isso. Dá esse ânimo extra, mas é outro jogo e outra história. Vamos tentar um resultado positivo para depois fechar em casa – disse João Martins, que destacou mais uma vez o poder de reação da equipe alviverde.

– A primeira parte foi um jogo equilibrado, o São Paulo teve sorte de fazer aquele gol e faz parte do jogo. Tivemos nossas oportunidades claras e não conseguimos fazer. Na segunda parte arriscamos. Mesmo que não tivéssemos vencido sairíamos satisfeitos com o desempenho e a atitude. Pedimos que deem tudo que podem. Sabemos que não vamos ganhar sempre, mas felizmente conseguimos dar a volta. Dar os parabéns aos jogadores pela capacidade mental em um estádio muito difícil. Todas equipes têm grande dificuldades, só uma equipe ganhou aqui (em 2022), e fomos nós. Eles deram tudo e acreditaram até o fim na vitória.

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A vitória palmeirense no Morumbi manteve o time alviverde com três pontos de vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro, agora com 28 pontos – o Corinthians soma 25 pontos.

Na entrevista coletiva, João Martins falou sobre o planejamento do clube para a disputa do Brasileirão e ressaltou a importância de um resultado positivo contra um adversário direto pelas primeiras colocações.

– Tivemos uma reunião com os jogadores antes de começar o Brasileirão. Perguntamos, porque nunca vivenciamos isso e temos alguns campeões no elenco, o que era preciso para ganhar o Brasileirão. Eles responderam que tínhamos de ser a melhor equipe em casa. Eles disseram também que há jogos que tem que pontuar ou então não perder. Hoje era um jogo destes. Felizmente hoje conseguimos somar três e um adversário direto zero. Se conseguirmos fazer isso com mais duas ou três equipes estamos mais próximos, mas sabendo que em casa temos que ser implacáveis.

Na quinta-feira, Palmeiras volta ao Morumbi para enfrentar o São Paulo pelo confronto de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, às 20h. Pelo Brasileirão, o próximo compromisso da equipe alviverde será no domingo, contra o Avaí, em Florianópolis.

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Veja outros trechos da entrevista de João Martins:

Confusão depois do jogo

– Infelizmente, são aperitivos que não deveriam acontecer muitas vezes. Tem que saber ganhar e saber perder. Claro que depois uma virada neste estádio, com histórico de dificuldade que o Palmeiras e outras equipes apresentam aqui... Depois de uma virada dessa é normal haver festejos. Não vi as imagens. Se houve festejos a mais não deveria acontecer. Sobre as reações do adversário não vou falar, mas também não podem acontecer porque somos profissionais do futebol. Fazemos tudo para ganhar respeitando as leis do jogo, quando não as respeitamos somos punidos. Quando não há respeito tem que ser punido. Se o Gabriel teve uma postura que não devia sou o primeiro a assumir a culpa sobre a equipe, vamos falar sobre isso.

Comportamento

– Treinamos isso, essa capacidade mental de saberem o que tem de fazer independentemente se estamos a ganhar ou perder, e hoje foi posto à prova. Sabemos que quando iniciamos perdendo é sempre mais difícil. Não queremos, mas é o futebol e temos de lidar com isso. É impossível substituir (o Abel), mas preparamos os discursos nesses dias, dizer que cada um tem que ser mais responsável ainda, tem que fazer um pouco de treinador. Cada um deles deu um bocadinho mais para compensar o comandante fora. Conseguiram lutar até o fim e felizmente conseguimos a virada.

Uso do celular no banco de reservas

– O árbitro, ao intervalo, no início da segunda parte, veio falar porque apareceu nas cameras eu ao celular. Mas se repararem é em todos os jogos. Minha responsabilidade é fazer a conexão com os dois auxiliares que estão a ver o jogo em cima. Não é só quando o Abel está fora, é em todos os jogos. É proibido haver ligações entre pessoas externas para dentro do estádio, quem está na súmula. Faço isso em todos os jogos, a ligação era entre nossos assistentes.

Sobre ser treinador no futuro

– Não, gosto do que faço. Gosto de chegar em casa e relaxar, treinador principal tem muitas responsabilidades extracampo. A minha é nas três ou quatro horas que os jogadores estão lá. Treinador tem muita responsabilidade. Gosto muito do que faço, são 15 anos como assistente, com o Abel são 11. Gosto de estar na sombra, tranquilo, trabalho de mãos e não tanto de cabeça. Não me vejo a fazer o trabalho dele, dá muitas dores de cabeça e cabelos brancos.

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Fonte: Ge

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