Ex-meia e ídolo do Manchester United está afastado desde novembro de 2020 por responder processo de agressão à ex-namorada Depois de um ano e meio afastado do comando do País de Gales respondendo processo de agressão, Ryan Giggs decidiu renunciar definitivamente da função de treinador. A decisão foi tomada, segundo ele, para que a comissão atual possa se dedicar integralmente à preparação para a Copa do Mundo do Catar, sem incertezas sobre o cargo.
– Depois de muita consideração, estou deixando meu cargo de treinador da seleção masculina do País de Gales com efeito imediato – comunicou Giggs.
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Ryan Giggs assumiu comando do País de Gales em 2018
Reuters
Giggs foi acusado de agredir duas mulheres, uma delas sua namorada, Kate Greville, em novembro de 2020. O ex-jogador do Manchester United nega as acusações e qualquer tipo de comportamento agressivo contra Kate e sua irmã mais nova, Emma. O julgamento está agendado para ocorrer no dia 8 de agosto.
– Não quero que os preparativos do país para a Copa do Mundo sejam afetados, desestabilizados ou prejudicados de alguma forma pelo interesse contínuo em torno deste caso. Estou triste por não podermos continuar esta jornada juntos porque acredito que esse grupo extraordinário deixará o país orgulhoso em nossa primeira Copa do Mundo desde 1958 – declarou Giggs.
O auxiliar Robert Page assumiu interinamente o comando do País de Gales desde então. Sob a orientação de Page, o grupo conquistou vaga na Copa do Mundo depois de 64 anos e chegou às oitavas de final da Eurocopa 2020. Com o retrospecto positivo, espera-se que ele assuma o cargo permanentemente.
A Associação de Futebol do País de Gales divulgou seu próprio comunicado, após o anúncio de Ryan Giggs:
– A FAW registra sua gratidão a Ryan Giggs por seu mandato como técnico da seleção masculina e aprecia a decisão que ele tomou, que é do melhor interesse do futebol galês – dizia o texto.
O País de Gales está no Grupo B da Copa do Mundo, ao lado de Inglaterra, Estados Unidos e Irã.