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"Na minha cabeça, imagino a gente trazendo o ouro", diz lateral Tamires

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Por Virtual Rondônia em 24/07/2024 às 06:17:47
Prestes a disputar sua sexta grande competição pelo Brasil, lateral de 36 anos quer ajudar companheiras com sua experiência "Na minha cabeça, imagino a gente trazendo o ouro", diz Tamires às vésperas das Olimpíadas

Com mais de dez anos e quase 150 jogos pela seleção brasileira feminina, a lateral Tamires é um dos pilares de experiência da equipe que vai buscar o sonhado ouro nos Jogos de Paris. O Brasil estreia contra a Nigéria, dia 25, em Bordeaux, e a jogadora do Corinthians quer viver, passo a passo, uma jornada inesquecível em sua terceira e, talvez, última Olimpíada.

- Na minha cabeça, imagino o melhor dos mundos. A gente fazendo uma boa estreia, com uma vitória do Brasil. Estamos treinando todos os detalhes, tudo o que é preciso para que a gente possa chegar da melhor forma possível nessa competição. A Marta talvez em sua última Olimpíada, a minha última Olimpíada, e a gente trazendo esse ouro para o Brasil. Isso é o que eu imagino, olho e enxergo na minha frente. É o que quero muito para a seleção brasileira e o que ela merece - afirmou a jogadora em entrevista ao ge.

Tamires, lateral-esquerda do Brasil

Jonathan Moscrop/Getty Images

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Tamires estreou na seleção feminina em 2013, e dois anos depois disputou sua primeira grande competição pelo Brasil, a Copa do Mundo do Canadá. Desde então, esteve presente em dois Jogos Olímpicos (Rio-2016 e Tóquio-2020, disputado no ano seguinte) e em outros dois Mundiais (França-2019 e Austrália/Nova Zelândia-2023). As eliminações trazem decepção, mas também aprendizado.

- Todas as comissões técnicas que passaram pela seleção ensinaram muito para quem esteve aqui. A Copa do Mundo (de 2023) foi, sim, muito triste para todas nós, mas a gente não saiu sem aprender nada. Saímos com muitos ensinamentos, e hoje a gente tem uma nova comissão técnica que coloca também o seu jeito de trabalhar, o seu jeito ofensivo, e a gente tem que entender todas as informações que são passadas. E, claro, trazer também nessa bagagem ao longo dos anos tudo que foi útil para a gente - comentou.

Tamires é a segunda mais experiente entre as 18 jogadoras que vão disputar as Olimpíadas, mais jovem apenas que a camisa 10 Marta, de 38 anos. Para a lateral, os mais de dez anos de seleção ensinam que competições como os Jogos Olímpicos começam muito antes do pontapé inicial.

- O que a gente tenta passar para as meninas é que a Olimpíada não começa ali no primeiro jogo, e sim quando estamos aqui juntas (no treino) ou quando ainda estávamos no nosso clube. Quando você chega em uma competição confiante com seu preparo físico, confiante com a questão tática que é colocada para a gente, confiante com nosso mental, porque a saúde mental também é muito importante, você dá o seu melhor a cada dia. Isso que vai fazer com que a estreia seja menos sentida e que a gente consiga colocar como equipe aquilo que foi passado para nós.

Fonte: Ge

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