Norte-americano vem ao Rio de Janeiro acompanhado do filho Confira as interações de John Textor com torcedores e comemoração em Botafogo x Palmeiras
Textor ainda fala poucas palavras em português. Limita-se a "tudo bem?", "obrigado" e "boa noite". Mas se faz entender com atos e outras maneiras. A vinda ao Rio de Janeiro não estava planejada inicialmente, mas o dono da SAF Botafogo veio para assistir ao jogo contra o Palmeiras. No Estádio Nilton Santos, foi um dos mais animados na vitória por 1 a 0 pela 17ª rodada do Brasileiro.
Veja as interações de John Textor no vídeo acima. As imagens são de Rogério Siciliano.
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Acompanhado do filho Addison, Textor chegou ao estádio no ônibus dos jogadores. Brincou, falou com alguns torcedores que participaram de uma ação de sócios do clube e logo foi para a parte interna do Nilton Santos, mas por pouco tempo.
A última vez que esteve na casa alvinegra foi há exatamente três meses, quando acompanhou a vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-GO. Com tanto tempo longo do calor da torcida alvinegra, ele fez valer a vinda.
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Depois da primeira aparição no gramado, ele retornou para um 360º na pista atlética. Saiu do túnel de acesso ao campo e caminhou em direção ao setor Sul. No trajeto, parou para conversar com torcedores e devolvia os aplausos com outras palmas. Inclusive, fez isso também para a torcida do Palmeiras, enquanto ouvia xingamentos dos alvinegros à Leila Pereira, presidente do clube paulista.
John Textor em Botafogo x Palmeiras
Vítor Silva/Botafogo
No setor Leste, abriu mão do próprio boné com o escudo do Botafogo para dar a um torcedor. Na sequência da caminhada, também recebeu um cordão e fez questão de colocar e beijar, como forma de carinho recíproco.
Foram cerca de 20 minutos de interação, que também contaram com paradas para tremular diferentes bandeiras. Os seguranças que o cercavam até precisam conter o dirigente em alguns momentos, para evitar riscos de cair no poço entre a pista e arquibancada.
Ao término do jogo, apareceu no túnel para cumprimentar os jogadores individualmente. Os abraços mais entusiasmados foram em Damián Suárez, Tiquinho e Marlon Freitas. O zagueiro Alexander Barboza chegou a levantá-lo do chão com um abraço.
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— Ele vê o jogo de maneira muito particular. É muito passional, acho que nós também. Saí do gramado e quando o vi só abracei. Ele formou um plantel que quer ser vencedor. Eu abraço para retribuir o carinho - afirmou Barboza.
A último aparição foi na zona mista, com um gesto raro de cordialidade com a presidente Leila Pereira. Ele condenou os atos contra a mandatária e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Eles foram alvos de torcedore, que penduraram bonecos que simulavam o enforcamento de ambos antes de a bola rolar.
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— Uma pequena garota, no estádio, me deu um pequeno bracelete com a palavra "amor". Isso é importante, nós sempre dizemos que os campeonatos são feitos de amor, não de ódio. E o que isso representou hoje era ódio.
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— Isso não é Botafogo. Isso não nos ajuda a vencer, isso não ajuda o time, então eu me desculpo a Leila e ao Ednaldo por isso. Tudo é sobre amor, e essa é a mensagem.
A passagem no estádio terminou logo depois da entrevista, mas a noite nos arredores do Nilton Santos só foi completa depois de um churrasquinho. John voltou foi a uma barraquinha que estava aberta perto do local para comer um espetinho e beber cerveja.
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