Volante foi avisado que começaria a partida na preleção - última preparação antes da decisão O volante Otávio foi uma das surpresas da escalação do Atlético-MG para a decisão do Campeonato Mineiro. E foi até mesmo para ele. O jogador só soube da notícia na preleção de Gabriel Milito - horas antes da final. Além disso, a formação da virada do Galo na final contra o Cruzeiro não foi treinada na preparação, segundo Gustavo Scarpa.
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Titular em seis jogos no ano, Otávio não começava uma partida desde o dia 14 de fevereiro, no confronto diante do Tombense, pela primeira fase do Estadual.
Diante do Cruzeiro, ele foi o escolhido para ser o homem de contensão no meio-campo. E foi além: anotou uma assistência importante para Saravia iniciar a reação atleticana.
- Eu soube na preleção. Quando ele apresentou o plano de jogo, fui privilegiado para ser titular. Todo mundo trabalha sabendo o que vai fazer.
- Viajamos muito tempo na semana, tivemos praticamente um dia de preparação. É um começo de um trabalho que todo mundo tem entendido as ideias do professor.
Otávio foi uma das surpresas do Atlético-MG
Pedro Souza / Atlético
Formação da virada não foi treinada
Quando estava atrás no placar, Gabriel Milito chamou Scarpa, Vargas e Igor Gomes para tentar mudar o resultado. Enquanto conversava com eles o Atlético empatava com Saravia.
Mesmo com o gol, o treinador manteve as trocas e deixou o Galo com apenas um zagueiro de ofício e um time bem ofensivo. A formação não foi testada na semana, segundo revelou Scarpa.
- Não foi treinado, não. Pegou a galera um pouco de surpresa. Eu mesmo não sabia da escalação do Otávio. Deu certo. A equipe se portou bem o jogo todo, e fomos coroados com o título - disse, em entrevista ao ge.
Na coletiva, o argentino explicou as escolhas para aquele momento da partida.
- Depois do gol, não precisávamos de um gol, mas, sim, de dois. Decidimos jogar com um zagueiro e segurar Saravia e Arana, jogar com Zaracho e Alan Franco mais atrás. Três 9 (Hulk, Paulinho e Vargas) contra os três zagueiros deles. Um pouco atrás, tínhamos que se associar no setor direito, com Scarpa e Igor Gomes.
- Tínhamos que assumir esse risco, mesmo sabendo que poderíamos sofrer outro gol em contra-ataque. Para conquistar a taça, era necessário fazer essa mudança que havíamos analisado previamente.
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