Treinador foi chamado de "português de m..." por Carlos Belmonte no empate do último fim de semana com o São Paulo. Verdão ofereceu a ele uma equipe de advogados Palmeiras 1 x 0 Botafogo-SP | Melhores momentos |12ª Rodada do Campeonato Paulista
Abel Ferreira abriu a entrevista deste sábado, após a vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Botafogo-SP, na Arena Barueri, falando sobre a confusão do último domingo, contra o São Paulo.
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Chamado de "português de m..." por Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, o técnico fez uma longa declaração sobre o assunto e falou em perdão, mas ressaltou também haver limites. Ele não descartou processar o dirigente.
– Não sei (se vai processar). Há limites para tudo e na altura certa vocês saberão.
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– Merece todo o respeito a instituição São Paulo e não vou dizer muito mais do que isso, porque o futebol brasileiro e os clubes brasileiros são muito maiores do que cada um de nós, são muito maiores do que nosso ego – declarou.
– Em 90 minutos eu sou intenso, quero que minha equipe ganhe, mas fora isso eu peço desculpa. Meu coração é igual coração de mãe, perdoa tudo e cabe sempre mais um. Mas há limites.
– Os meus defeitos vocês encontram, ou minha mulher, se falar com minha mulher é fácil. Mas procuro dar o melhor que sei, meu coração é grande, cabe sempre mais um e perdoo tudo. O resto deixo para vocês, todas essas falas, comentários, desde que cheguei, elas são publicas, é muito fácil de ver. Quero viver minha vida com lado positivo, com intensidade, com as pessoas que eu gosto e para meu trabalho olhar as pessoas de frente e sei: não sou perfeito. Mas como não gosto de fugir às questões, acho que não vale combater ódio com ódio.
As confusões no Choque-Rei fizeram com que Leila Pereira, presidente do Palmeiras, definisse Belmonte como persona non grata no clube. O Verdão ainda ofereceu a Abel uma equipe de advogados, caso o treinador quisesse processar o dirigente que o ofendeu, uma vez que uma possível denúncia cabe exclusivamente ao técnico.
Diretor do São Paulo xinga Abel, do Palmeiras, em confusão no Morumbi: "Português de m..."
Na quinta-feira, Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol, intermediou uma reunião entre Leila e Julio Casares, mandatário do São Paulo, para tentar amenizar a crise.
Questionado neste sábado se levaria o caso para os tribunais, Abel deixou o assunto em aberto.
– Eu não conheço esse senhor (Belmonte), nunca falei com ele, se calhar é uma pessoa espetacular, entendo o calor do jogo, porque quando chutei o microfone ninguém quis saber porque e não fui o único. Há treinadores que apontam o dedo na cara dos árbitros, fui punido, castigado e cumpri por isso. Ninguém quis saber que aos 94 minutos, numa final, um escanteio claro a nosso favor e o árbitro não viu. Eu sou ser humano, tenho emoções e no calor do jogo... Eu entendo essas emoções.
A procuradoria do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) de São Paulo já apresentou denúncias contra Belmonte e jogadores do São Paulo. O dirigente pode pegar até 270 dias de suspensão.
– Quando infrinjo as regras, o STJD comigo tem sido muito rigoroso. Eu não espero dar mais trabalho, já disse a Leila que pode despedir o advogado, não precisa me defender mais. Mas espero o mesmo tratamento para mim que seja igual para o outro.
– Espero que as entidades que castigaram a mim por determinados comportamentos, sejam iguais com outros comportamentos semelhantes ou piores. Não quero nada para mim. Quero as coisas justas. Sou democrático – reforçou.
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