Até o momento, as retiradas alcançam quase R$ 18 bilhões na B3, "à medida que as taxas subiram globalmente e os investidores realizam lucros após a forte recuperação" do Ibovespa no quarto trimestre.
Contudo, estruturalmente, a corretora continua a ver o mercado doméstico de renda variável como bem posicionado entre os emergentes, o que deverá continuar a atrair fluxo estrangeiro.
"O Brasil é um mercado grande e líquido dentro de mercados emergentes e deverá aumentar o seu peso nos índices MSCI; o valuation da Bolsa permanece descontado; o Brasil está à frente de outros países no seu ciclo de flexibilização de juros; e o país tem baixos riscos geopolíticos", descreve o relatório.
Na avaliação da XP, as Small Caps, que continuam com desempenho inferior em 2024, pode ser interessantes à medida que o ciclo de corte de juros continua e os lucros estão projetados a crescerem 16% em 2024 e 31% quando se exclui as commodities. "As Small Caps continuam atrativas, e seguem com uma performance inferior ao Ibovespa no ano", cita a nota assinada por Fernando Ferreira, Jennie Li, Thales Carmo e Julia Aquino.
Carteiras
A XP ainda cita que fez as seguintes alterações nas suas carteiras: 1) Top 10: removeu SMTO3 (São Martinho) e adicionou BBAS3 (Banco do Brasil); 2) Dividendos: reduziu o peso do EGIE3 (Engie) e adicionou CMIG4 (Cemig); 3) Small Caps: removeu ONCO3 (Oncoclínicas) e inseriu POMO4 (Marcopolo); 4) ESG: trocou ONCO3 (Oncoclínicas) por YDUQ3 (Yduqs).
Fonte: noticias ao minuto