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Favoritismos #36: dicas, palpites e chances de vitória no Brasileirão

> VascoComo mostra a linha preta do gráfico de xG, nos últimos cinco jogos, o Corinthians apresentou seu menor nível de ameaça ofensiva, em média criando chances para marcar 0,79 gol por jogo, sua menor marca ofensiva em toda a competição.

Por Virtual Rondônia em 28/11/2023 às 20:34:34
Em um campeonato improvável, zebras passam a ser a maior preocupação entre quem ainda disputa o título e a esperança para quem está na luta para permanecer na Série A Se você acompanha o noticiário esportivo, quantas vezes, recentemente, leu ou ouviu alguém dizer "é improvável que..." em relação a esta reta final de Brasileirão? O Botafogo não vence há oito jogos, o que derreteu sua vantagem na já perdida liderança. Em um campeonato tão improvável, não será surpresa se ocorrer o mais improvável de tudo: o Botafogo conseguir agora uma volta por cima e acabar campeão com Tiquinho Soares voltando a marcar depois de seis jogos em que passou em branco e retomando a liderança.

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O Flamengo é muito dominante quando recebe o Atlético-MG: pela Série A, desde 2006, foram 11 vitórias e três derrotas em 16 jogos com este mando. A última vitória do Atlético-MG foi em 2020, durante a pandemia de Covid-19, sem público. Antes disso, em 2015, e antes, em 2008. Neste Brasileirão, esse clima de domínio tem atraído zebras atrás de zebras.

No caso do Palmeiras, tudo está muito favorável: o América-MG não vence há 14 jogos (5 E, 9 D); de 2006 em diante, o Palmeiras não perdeu nenhum dos cinco jogos pela Série A em que foi mandante neste confronto (4 V, 1 E); o Palmeiras é o segundo melhor mandante deste Brasileirão, e o América-MG, o pior visitante, com a segunda menor resistência defensiva forasteira.

O cenário aponta para uma vitória consagradora do Palmeiras, mas as zebras andam soltas: só recentemente, Botafogo contra o Goiás, e o Grêmio contra o Corinthians já foram surpreendidos, assim como o Internacional não vencia o Cruzeiro fora de casa e não perdia em casa para o Coritiba, mas os tabus caíram. O América-MG conseguiu nas últimas rodadas empates quando visitante contra o Internacional e em casa contra o Atlético-MG. O improvável tem estado muito presente neste fim de temporada.

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Na luta para permanecer na Série A, o Corinthians é um paralelepípedo nas chuteiras do Vasco. Desde 2006, com este mando pela Série A, foram 11 jogos, e o Vasco só venceu dois, o Corinthians, quatro. A última vitória do Vasco como mandante neste confronto pelo Brasileirão foi em 2010, há 13 anos. Desta vez, o jogo é um confronto direto pela permanência na Série A: o Corinthians é o 14º colocado (44 pontos), e o Vasco, o 16º (42). Quem perder ficará exposto ao horizonte de eventos do Z-4 que leva para a Série B. Jogaço!

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Analisamos 102.307 finalizações cadastradas pela equipe do Espião Estatístico em 4.149 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).

+ Veja a classificação do Brasileirão

Espião Estatístico

Favorito >> Vasco

Como mostra a linha preta do gráfico de xG, nos últimos cinco jogos, o Corinthians apresentou seu menor nível de ameaça ofensiva, em média criando chances para marcar 0,79 gol por jogo, sua menor marca ofensiva em toda a competição. Consequentemente, a defesa passou a sofrer mais (linha vermelha).

Visitante com a menor média de finalizações feitas por partida (8,2), o Corinthians também é o forasteiro que mais permite finalizações de adversários (18,4). Suporta tamanha pressão com a sexta maior eficiência ofensiva forasteira, um gol a cada 9,9 tentativas, e com a quinta maior resistência defensiva, um gol sofrido a cada 13,6 conclusões contrárias. O Vasco é o quinto mandante que menos finaliza (13,4), com a 13ª eficiência caseira, um gol a cada 11,4 tentativas.

As duas equipes marcaram e sofreram metade dos últimos dez gols em trocas de passes rasteiros e metade a partir de jogadas aéreas. A diferença é que há potencial para o Corinthians fazer gol usando bola aérea porque fez assim cinco dos últimos sete gols, e o Vasco sofreu dessa forma três dos últimos cinco gols. Já o potencial do Vasco é rasteiro, pois trocou passes para marcar três dos últimos cinco gols, e o Corinthians sofreu assim quatro dos últimos seis gols.

Espião Estatístico

Favorito >> Santos

O Santos perdeu apenas dois dos últimos 12 jogos e não perde há sete partidas (3 V, 4 E), desde o 7 a 1 sofrido fora de casa contra o Internacional. Se o Fluminense usasse o time titular, a diferença nas médias de idade seria de quatro anos a mais para o Fluminense (30,2 anos contra 26,2 anos). Mas, preocupado com o Mundial, o Fluminense deve ir a campo com reservas e cheios de jovens em busca de serem relacionados para viajarem para a Arábia Saudita para, quem sabe, viverem o sonho de mil e uma noites contra o Manchester City, de Guardiola e companhia. Não deve faltar entrega em campo.

Quando mandante pela Série A, desde 2006, o Santos venceu nove e só perdeu três para o Fluminense em 17 confrontos com este mando. Desta vez, o Santos tem um problema: como mostra a linha preta do gráfico de xG, nos últimos cinco jogos, o Santos impôs o menor nível de ameaça ofensiva aos adversários, criando em média chances para 0,64 gol, seu menor nível ofensivo em toda a competição, em que o Santos já era o segundo time que menos finalizava tanto no agregado dos mandos (11,1) quanto quando mandante (12,9). No entanto, está com a quinta maior eficiência caseira, um gol a cada 9,6 tentativas.

O jogo tem potencial para gol do Santos a partir de jogada aérea porque o time marcou dessa forma oito dos últimos dez gols (seis dos últimos sete), e o Fluminense levou assim seis dos últimos dez gols (embora apenas dois dos últimos cinco, mas estará enfrentando um especialista no jogo aéreo). O Fluminense trocou passes para fazer seis dos últimos dez gols (seis dos últimos oito), e o Santos sofreu dessa forma sete dos últimos dez gols.

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Favorito >> Flamengo

Um jogaço imperdível tanto para os torcedores quanto para as equipes envolvidas, que precisam vencer para se manterem na luta pelo título a três rodadas do fim do Brasileirão. Como visitante, o Atlético-MG não perde há seis jogos (3 V, 3 E) e só perdeu um de seus últimos nove jogos fora (contra o Vasco, no encharcado Maracanã, palco do jogo de hoje). O Flamengo só perdeu um dos últimos seis jogos (4 V, 1 E) como mandante (em Brasília, contra o Santos). Derrota no Maracanã, só na final da Copa do Brasil, quando o técnico ainda era Jorge Sampaoli.

Foram marcados nove pênaltis a favor do Flamengo (maior marca da competição) e seis para o Atlético-MG (sexta marca). Contra o Flamengo foram apontados seis penais (11ª marca) e contra o Atlético-MG, apenas um (melhor marca). O Flamengo é o time que menos recebeu cartões amarelos para atletas (77), e o Atlético-MG é o terceiro time que mais recebeu dessas punições (106).

Os dois times sofreram metade dos últimos dez gols em jogadas rasteiras e metade a partir de jogadas aéreas. O Flamengo marcou sete dos últimos dez gols em trocas de passes rasteiros (e quatro dos últimos cinco), e o Atlético-MG sofreu três dos últimos quatro gols em jogadas assim. No ataque, o Atlético-MG marcou sete dos últimos dez gols usando bolas altas (e seis dos últimos oito), e o Flamengo sofreu dessa forma três dos últimos quatro gols.

Espião Estatístico

Favorito >> Bahia

O Bahia precisa da vitória em sua luta para permanecer na Série A em 2024. Ainda que atue em casa, e o São Paulo ainda não tenha vencido nenhum dos 17 jogos como visitante, o Bahia deve encontrar um dificultador para seu estilo de jogo: é o time que mais fez finalizações em contra-ataques (80) e o segundo que mais fez gols assim (11). Porém, o São Paulo é o segundo time que menos ofereceu contra-ataques (39) e ainda não sofreu gol nesse tipo de jogada. Um desafio e tanto.

O São Paulo é um visitante desagradável para o Bahia: em nove jogos pela Série A com este mando desde 2006, o Bahia venceu quatro, e o São Paulo, três. Desta vez, embora o Bahia venha produzindo um nível de ameaça para fazer entre um e dois gols por jogo (linha preta do gráfico de xG), é preciso considerar que a defesa do São Paulo está tem aumentado para um de seus melhores níveis sua capacidade de produção dos adversários (linha vermelha do gráfico de xG).

O Bahia marcou seis dos últimos dez gols usando bolas rasteiras (mas dois dos últimos seis), e o São Paulo sofreu assim oito dos últimos dez gols. Já o São Paulo vem alternando gols aéreos e rasteiros entre os últimos dez, e o Bahia sofreu em trocas de passes oito dos últimos dez gols.

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Favorito >> Cuiabá

O Internacional vem apresentando nas últimas cinco rodadas um desempenho minimalista: seu ataque passou a impor aos adversários um de seus menores níveis de ameaça (linha preta do gráfico de xG), mas tentou compensar isso impondo aos oponentes o maior bloqueio defensivo que já conseguiu realizar na competição, apesar de ter sofrido 3 a 0 do Palmeiras em seu último jogo fora de casa.

O jogo tem potencial para pênalti a favor do Cuiabá porque a equipe já teve seis pênaltis marcados a seu favor neste Brasileirão (sexta maior marca), e contra o Internacional foram marcados sete pênaltis (quarta pior marca).

O Cuiabá usou bolas aéreas para marcar seis dos últimos dez gols, e o Internacional sofreu assim quatro dos últimos dez gols. No ataque, o Internacional usou bolas rasteiras para marcar sete dos últimos dez gols, e o Cuiabá sofreu assim seis dos últimos dez gols.

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Favorito >> Palmeiras

O América-MG é o terceiro visitante que mais gols marcou em contra-ataques (cinco) e o terceiro que mais finalizações fez dessa forma (33). A defesa do Palmeiras tem potencial para anular o ponto forte do adversário porque só sofreu um gol assim em casa, terceira melhor marca, mas precisará ter consciência de que estará enfrentando um especialista que não tem mais nada a perder na competição.

O Palmeiras marcou e sofreu seis dos últimos dez gols em trocas de passes rasteiros. O América-MG marcou seis dos últimos dez gols (e seis dos últimos oito) a partir de jogadas aéreas e sofreu metade dos últimos dez gols dessa forma e metade em trocas de passes rasteiros, tendo sofrido quatro dos últimos cinco gols em jogadas rasteiras.

Espião Estatístico

Favorito >> Botafogo

Apesar de ter sofrido uma grande em sua capacidade defensiva de anular o nível de ameaça dos rivais (linha vermelha do gráfico de xG), o Botafogo aumentou consistentemente seu nível de ameaça nas últimas rodadas, ainda inferior ao que alcançou no início do Brasileirão, mas com potencial para fazer entre um e dois gols por jogo pela métrica de xG (linha preta do gráfico).

As duas equipes marcaram sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas. O Coritiba sofreu os últimos sete gols em jogadas rasteiras, e o Botafogo sofreu quatro dos últimos cinco gols a partir de jogadas aéreas.

Espião Estatístico

Favorito >> Grêmio

Segundo melhor mandante do Brasileirão (12 V, 2 E, 3 D, 75%), com o segundo melhor ataque (1,82), o Grêmio tem o ataque caseiro mais eficaz do campeonato, um gol a cada 7,9 tentativas, apesar de ser o sexto mandante que menos finaliza (13,5). Também é o mandante que mais sofre finalizações (14,8), mas se garante com a segunda maior resistência defensiva, um gol sofrido a cada 16,8 conclusões contrárias. Tem também a seu favor o amplo domínio quando recebe o Goiás, com sete vitórias e uma derrota em dez jogos com este mando pela Série A desde 2006. Com tanto a favor, o Grêmio deve estar alerta para não reeditar as derrotas para Athletico-PR e Corinthians em dois dos últimos quatro jogos em casa.

Com apenas duas vitórias em 15 jogos do returno (7 E, 6 D), o Goiás precisa da vitória para tentar manter suas chances de permanecer na Série A em 2024, uma missão para lá de difícil. O Goiás é o 12º visitante (4 V, 4 E, 9 D, 31%), com a quarta defesa visitante que mais permite finalizações de adversários (16,2), o que pode se tornar um problema contra o ataque mais eficaz entre os mandantes, ainda que o Goiás tenha a 11ª resistência defensiva, um gol sofrido a cada 11,0 conclusões contrárias.

O Goiás marcou e as duas equipes sofreram seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, e o Grêmio marcou oito dos últimos dez gols trocando passes rasteiros.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100%

Espião Estatístico

Favorito >> Cruzeiro

Grêmio e Goiás têm duas das cinco piores defesas do Brasileirão: o Goiás tem a quinta pior, com 50 gols sofridos, e o Grêmio está com a quarta pior, com 53 gols sofridos. Apesar disso, e graças à força ofensiva, o Grêmio está lutando por uma classificação para a Libertadores, enquanto o Goiás luta por uma cada vez menor chance de permanecer na Série A em 2024: o Grêmio tem o segundo melhor ataque do Brasileirão (57 gols), enquanto o Goiás, o segundo pior (34 gols).

O Grêmio está com a maior eficiência ofensiva mandante, um gol a cada 7,9 tentativas, sendo o sexto mandante que menos finaliza (13,5). O Goiás é o quarto visitante que mais sofre finalizações (16,2), o que é péssimo contra um mandante tão eficaz, mesmo tendo a 11ª resistência defensiva forasteira, um gol sofrido a cada 11,0 conclusões contrárias. No ataque, o Goiás é o oitavo visitante em finalizações (11,5), mas tem a 14ª eficiência, um gol a cada 12,3 tentativas. Embora o Grêmio seja o visitante que mais sofra finalizações (14,8), tem ao mesmo tempo a segunda maior resistência defensiva, um gol sofrido a cada 16,8 conclusões contrárias.

O Cruzeiro marcou e sofreu metade dos últimos dez gols em jogadas aéreas e metade em trocas de passes rasteiros, e o Athletico-PR marcou e sofreu seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas. Com isso, há maior potencial para gol do Athletico-PR em jogada aérea porque o Cruzeiro sofreu assim cinco dos últimos sete gols, enquanto não usou bolas rasteiras para marcar seus últimos quatro gols.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100%

Espião Estatístico

Favorito >> Bragantino

O Bragantino é o quinto melhor mandante do Brasileirão (10 V, 5 E, 2 D, 69%), com o sétimo ataque (média 1,53) e a melhor defesa caseira (0,71). Não sofreu gol em dez dos 17 jogos em casa (69%), melhor desempenho defensivo mandante. O Fortaleza é o sexto pior visitante (4 V, 3 E, 10 D, 29%), com o quarto pior ataque (0,76) e a oitava defesa (1,29). Não sofreu gol em quatro dos 17 jogos fora de casa (24%), nona marca defensiva. Considerado o mando dos jogos, o Fortaleza só venceu um dos últimos oito jogos como visitante (2 E, 5 D). Ainda empatou a final da Sul-Americana, no Uruguai, e perdeu nos pênaltis.

O jogo tem potencial para pênalti porque o Bragantino já teve oito marcados contra (terceira pior marca defensiva), e o Fortaleza teve sete contra (quarta pior marca). Já foram marcados sete pênaltis a favor do Fortaleza (quarta maior marca) e três para o Bragantino (terceira menor). O Bragantino é o quinto time no agregado dos mandos com mais cartões recebidos (102), e o Fortaleza é o quarto que menos teve cartões para atletas (85).

As duas equipes trocaram passes rasteiros para marcar sete dos últimos dez gols. O Bragantino sofreu seis dos últimos dez gols em jogadas rasteiras, e o Fortaleza sofreu assim quatro dos últimos dez gols.

Metodologia

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2023 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos oficiais, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de "Gols Esperados" ou "Expectativa de Gols" (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 102.307 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 4.149 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o "pé bom" (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o "pé ruim" (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Gabriel Leonan, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Valmir Storti e Victor Gama.

Fonte: Ge

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