Auxiliar substituiu Mano, que estava suspenso no clássico perdido por 2 a 1 para o São Paulo Como era de se esperar, dois dias não bastaram para Mano Menezes e sua comissão técnica conseguirem muita evolução no Corinthians. Ainda assim o auxiliar Sidnei Lobo teve uma primeira impressão positiva mesmo com a derrota por 2 a 1 para o São Paulo no Morumbi.
São Paulo 2 x 1 Corinthians - Melhores momentos - 25ª rodada do Brasileirão Série A 2023
– Ficamos felizes com muitas coisas que aconteceram, principalmente o comportamento tático da equipe, a postura defensiva e a posse de bola tentando envolver (o adversário). Quando fizemos o gol, era claro que o São Paulo viria para cima. Tivemos um pouquinho de dificuldades e eles aproveitaram as oportunidades, apesar de eu ter achado falta no segundo gol – resumiu Sidnei Lobo, que substituiu Mano Menezes por causa de uma suspensão.
O Corinthians teve um início de clássico melhor do que o esperado, com Ángel Romero abrindo o placar no terceiro minuto. Depois disso, porém, o São Paulo passou a dominar e conseguiu a virada ainda no primeiro tempo. No segundo, nem Renato Augusto deu jeito.
Agora o elenco precisa se concentrar no jogo mais importante da temporada, contra o Fortaleza na terça-feira, pela Copa Sul-Americana.
– Olhando o semblante, eles (jogadores) ficaram tristes pela derrota. É sempre ruim perder clássico, o corintiano está acostumado a vencer. Estamos trabalhando a cabeça deles, vimos muitas coisas boas, e o próximo passo será melhor. Quando estivermos juntos, amanhã de manhã, estaremos mais fortes ainda. Como um todo, apesar do resultado, apesar dos problemas, de não estar atuando, tudo, a resposta não foi ruim. Gostei e acredito que daqui para frente vamos evoluir muito – disse Lobo, otimista,
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Auxiliar Sidnei Lobo comandou o Corinthians no clássico no Morumbi
Marcos Ribolli
O Corinthians usou apenas seis titulares ao longo do clássico. Cássio, Gil e Maycon começaram jogando, e Renato Augusto e Wesley entraram no segundo tempo. Por isso a escalação foi toda alternativa no clássico.
– A gente faria as trocas na segunda parte, era normal. Tinham muitos atletas que não vinham jogando e tiveram que ser colocados. Ficamos muito felizes com muitas coisas que nós vimos. Precisa melhorar? Precisa melhorar. Fizemos praticamente um treino só, com jogadores que não jogaram juntos. Mas fiquei feliz. Vamos trabalhar para que a gente consiga estar sempre evoluindo e chegar às vitórias – completa Sidnei Lobo.
A comissão técnica de Mano Menezes terá um total de três treinos com os titulares desde a chegada, na última quinta-feira, até a semifinal da Copa Sul-Americana nesta terça.
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Preocupação com Lucas Moura
– Lucas foi nosso atleta na seleção e é um jogador que dispensa comentários. A estratégia do jogo era se preocupar não só com o Lucas. Ele sempre passa pelo primeiro marcador, por isso colocamos dois volantes lado a lado. Ele ocupa aquele lado da meia e arrasta. Do outro lado tinha o Nestor que fazia uma movimentação interessante. A gente praticamente não teve treino. O Cantillo, não sei há quanto tempo não atuava e mesmo assim em alguns momentos parou o Lucas.
Estratégia no clássico
– O momento do São Paulo é diferente do nosso. Nos primeiros 20 minutos conseguimos ficar com a bola, posicionados, depois eles criaram dificuldade. Eu não quis tirar um volante para sustentar com os dois. Não pude tirar o Maycon, mas a ideia (original) era tirar ele. Coloquei o Roni. Com Renato e Biro, começamos a ter volume e poderíamos ter empatado.
Por que Fausto Vera não jogou?
– Temos por característica falar de quem joga. Foi uma decisão por característica. Como coloquei o Maycon mais atrás, para jogar volante lado a lado, precisava de um cara com bom passe, e ele (Cantillo) tem essa virtude de fazer. Ele (Fausto) vai ter o espaço dele novamente. Tivemos só um dia de treino, foi uma opção que tivemos. Ele é bom jogador e mais para frente vai ter oportunidade.
Decisão contra o Fortaleza
– Vamos respeitar o Fortaleza, mas temos mais dois treinos. Esses que ficaram (fora do clássico) já treinaram numa condição melhor e vamos chegar forte. Respeitando o adversário. O torcedor pode ficar tranquilo, porque exigir é uma característica nossa (da comissão técnica). Eles têm que entender que não vai ser fácil, diante do torcedor deles, mas a preparação vai ser forte para conseguir o objetivo.
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