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Grupo que criou empresas de fachada para emitir notas fiscais falsas com venda de café é alvo de operação em RO e MT

Ao todo, 26 mandados são cumpridos em cidades de Rondônia e em Rondolândia, no Mato Grosso.

Por Virtual Rondônia em 27/09/2023 às 10:30:22
Foto: Reprodução internet

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Ao todo, 26 mandados são cumpridos em cidades de Rondônia e em Rondolândia, no Mato Grosso. Empresas usavam sócios 'laranjas' para fazer a emissão de notas fiscais falsas. Uma organização criminosa especializada em praticar crimes empresariais, ligados à fraude fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, foi alvo de uma operação da Polícia Civil, Ministério Público de Rondônia e outros órgãos, na manhã desta quarta-feira (27).

Ao todo, 26 mandados foram cumpridos, sendo:

sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Cacoal, Ministro Andreazza e Espigão d'Oeste;

um mandado de busca e apreensão em Rondolândia (MT).

16 mandados de busca pessoal e veicular foram cumpridos em Cacoal, Espigão d'Oeste, Alto Paraíso, Ministro Andreazza e Ji-Paraná;

dois mandados de busca pessoal e veicular foram cumpridos no município mato-grossense.

Investigações

De acordo com a Polícia Civil, as investigações tiveram início em 2021, quando a Secretaria de Estado de Finanças de Rondônia (Sefin) informou às autoridades que um grupo criou empresas de fachada, com sócios 'laranjas', para enriquecer por meio de fraude à arrecadação tributária.

No curso das investigações, a polícia descobriu que as empresas falsas foram criadas em Rondolândia (MT) unicamente para emitirem notas fiscais falsas, que segundo a polícia, tinha como objetivo acobertar o transporte de café vendido por empresas de Cacoal (RO) e região para uma grande indústria de Cuiabá.

Segundo a polícia, o município de Rondolândia foi escolhido por ter uma localização geográfica estratégica para a organização, já que fica a poucos quilômetros de Ministro Andreazza (RO) e dessa forma, o grupo simulava uma operação interna de venda no Mato Grosso, cujo pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não é exigido.

Agindo assim, a fiscalização tributária do Posto Fiscal Wilson Souto, em Vilhena (RO), era dificultada pelo grupo quando a carga de café passava com destino ao Mato Grosso.

Operação Lungo

A operação foi batizada de 'Lungo', que segundo a polícia, significa uma longa dose de café, da mesma forma que a polícia busca, por meio das ações policiais, uma longa dose de combate contra a evasão fiscal, assegurando que todos paguem de forma justa pelo imposto devido e suas comercializações.

Fonte: G1 RO

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