Scolari também descarta qualquer sonho de brigar por título e diz que Galo tem que manter regularidade para conquistar vaga na Libertadores Contente pelo bom momento do Atlético-MG no Brasileiro, o técnico Luiz Felipe Scolari descartou qualquer possibilidade de sonho em brigar pelo título do Brasileiro. O treinador - que interrompeu o começo da coletiva para dar um abraço no, segundo ele, "filho maluco" Deyverson (atacante do Cuiabá) - citou que é preciso manter a regularidade para conquistar vaga na Libertadores e respondeu às "cornetas" da torcida perto do banco na Arena MRV.
Felipão interrompe coletiva para abraçar o atacante Deyverson, do Cuiabá
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A resposta foi a uma pergunta sobre críticas que o volante Otávio vinha recebendo. O volante foi elogiado durante a coletiva de imprensa do treinador do Galo.
- Quero que a torcida entenda uma coisa: não adianta gritar atrás de mim. Eu tenho ponto, não ouço nada. Só ouço meu analista falando. Estou mais surdo do que um surdo qualquer (durante o jogo), porque não ouço nada ali. Eles ficam gritando A, B. Só se for fazer leitura labial lá na frente. O Otávio, se vinha sendo criticado ou não...
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Antes de falar sobre a torcida, Felipão descartou qualquer possibilidade de sonhar em entrar na briga pelo título com um "esqueça" a uma pergunta feita. Logo depois, quando analisava o crescimento do Galo sob seu comando e no Brasileiro, avistou a chegada de Deyverson e interrompeu a coletiva para abraçá-lo.
- Nós temos que fazer nosso trabalho. Nós passamos por aquela dificuldade. Oh, maluco... Esse é meu filho. Maluco. Filho maluco, que é o Deyverson - brincou Scolari.
Felipão, técnico do Atlético-MG, orienta o time na partida contra o Botafogo
Pedro Souza
Sonho da Libertadores
Com a vitória, o Galo chegou aos 37 pontos no Brasileiro e segue em nono lugar, a três do Athletico-PR, o primeiro dentro do G-6. Luiz Felipe Scolari admitiu que os resultados têm melhorado, mas que não é possível prometer milagres.
- As coisas têm ido devagarzinho. Não prometemos milagre para ninguém. Vamos ver se mantemos estrutura e consigamos os pontos necessários para brigar por alguma coisa - disse o treinador.
Felipão tem mais 15 jogos pela frente no Brasileiro 2023
Gilson Lobo/AGIF
Segundo Felipão, os pontos perdidos no começo do trabalho estão fazendo falta. Ele lembrou que, apesar de o Galo ter conquistado 10 dos últimos 12 pontos disputados, antes tinha feito somente 10 pontos entre a 10ª e 19ª rodadas.
- Espero que consigamos ter participação nos últimos sete, nove, 10 jogos, que o número de pontos não é totalmente que queríamos. Nos últimos 10 jogos, fizemos 10 pontos. Poderíamos ter um ponto a mais ou alguma coisinha para respirar melhor. Mas está bem. O que vou dizer? Nosso time sempre vai ter que trabalhar no limite para poder atingir alguma coisa. Qualquer time que formos enfrentar agora, vai ser uma dificuldade enorme
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