Decisão é contra o Caxias-RS neste sábado, às 15h, no Luso Brasileiro Quando o treinador Caio Couto trocou o Audax, depois do vice-campeonato na Taça Rio, pela Portuguesa-RJ, foi lhe apresentado um projeto: conseguir o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro. Depois de uma campanha empolgante, com 10 vitórias e apenas 2 derrotas em 19 partidas, a equipe está a um jogo de conquistar o acesso.
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Contra o Caxias-RS, sábado, às 15h (de Brasília), no Luso Brasileiro, ele pode coroar um planejamento que começou ainda no primeiro semestre, com a montagem de elenco:
- Dentro da equipe, montada para o nível da competição (Série D), temos jogadores qualificados que conseguem ter a bola. Vamos encaixando a montagem de elenco, a ideia de ser grande e em um modelo de jogo de gostar de ter a bola, gostar de fazer gol. Com isso, a Portuguesa consegue ser muito forte nos seus domínios e ter muitos gols no campeonato - falou o treinador Caio Couto.
Caio Couto no comando técnico da Portuguesa-RJ; Lusa busca o acesso para a Série C contra o Caxias-RS
Divulgação/Portuguesa
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Com inspirações em Fernando Diniz, técnico do Fluminense e da Seleção, Caio Couto garante que, na decisão contra o Caxias, a equipe não vai mudar a forma de jogar. Segundo ele, torcedor pode esperar um time com intensidade, troca de posições e aproximação para furar a defesa.
A Portuguesa já anunciou que os ingressos para a partida estão esgotados - é a primeira vez que isso acontece na história recente do clube. Atualmente, a capacidade do Estádio Luso Brasileiro é de 5 mil pessoas. Mas o carinho do torcedor não é sentido apenas na arquibancada. Nas ruas da Ilha do Governador, o treinador Caio Couto destacou o clima leve.
- O insulano é muito bacana porque ele valoriza muito as coisas do seu bairro. E a Portuguesa é o time do bairro, é o time da Ilha do Governador. Então, a gente vê muito as pessoas andando com a camisa da Portuguesa e, além disso, nos dias de jogos, ele pode ter como time prioritário dele o Flamengo, o Vasco, o Botafogo ou o Fluminense, mas ele é Portuguesa. Ele é Lusa. E no estádio é do primeiro ao último minuto sempre dando força para o time.
Torcedores da Portuguesa-RJ no estádio Luso-Brasileiro; equipe luta pelo acesso na Série D
Nathan Diniz / Portuguesa-RJ
Para os torcedores supersticiosos, um estímulo a mais: a Portuguesa ainda não perdeu em casa nessa Série D. Além da força da torcida, outro aspecto que favorece o time é o bom estado do gramado, que beneficia o estilo de jogo da equipe.
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Caio Couto também aposta na força mental para que os jogadores possam realizar o que foi pedido. Com a "cabeça como guia", o técnico considera que, se a mente não estiver equilibrada, o atleta não vai desempenhar bem dentro de campo:
- Costumo dizer para os atletas que o nosso pé executa o que a mente pensa. Existe a parte de modelo de jogo, que você monta a metodologia de treinamento, a cara que você quer dar na equipe, mas fora isso existe, também, entender o ser humano. Quem é aquele cara que está debaixo da camisa? Quem determina onde você vai é a sua cabeça e o seu coração. A gente, desde o início, colocou de pensarmos grande, buscar coisas grandes. Conseguimos chegar nessa situação de buscar um acesso e é assim que vamos para o jogo - finalizou o treinador.
