Quanto o Vasco investiu? Qual foi o principal modelo de negócio? Quem jogou mais? De onde vieram os reforços? Quais posições foram mais reforçadas? O ge responde Foi bastante movimentada a primeira janela de transferências do Vasco sob o controle da 777 Partners. Foram realizadas 16 contratações. Em contrapartida, 26 jogadores deixaram São Januário, em uma das maiores reformulações da história do clube.
A janela de transferências no Brasil ficou aberta entre 11 de janeiro e 20 de abril. Todos os clubes do país só poderão voltar a registrar jogadores a partir de 3 de julho.
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Vasco contratou 16 jogadores em 2023
Infoesporte
Com o fechamento nesta quinta, o ge faz um balanço das contratações. Quanto o Vasco investiu? Qual foi o principal modelo de negócio? Quem jogou mais? De onde vieram os reforços? Quais posições foram mais reforçadas? Essas e outras respostas você confere abaixo.
Os 16 reforços do Vasco
Modelos de negócio
O Vasco teve um início de janela muito forte, com a compra de oito jogadores. A aquisição de direitos econômicos foi o modelo mais usado pelo clube, especialmente nos primeiros meses do ano.
Outros sete jogadores chegaram por empréstimo. Três deles após a disputa do Campeonato Carioca (Rwan Seco, Matheus Carvalho e Carabajal). O Vasco tem opção de compra ao fim do contrato no caso de seis dos sete jogadores emprestados. Apenas com Andrey o clube não terá essa possibilidade. O volante volta ao Chelsea em julho.
De Lucca foi o único jogador que chegou livre ao Vasco. Ele acertou com o clube após o fim do vínculo com Bahia.
Valores
Pedro Raul e Paulo Bracks em apresentação no Vasco
Daniel Ramalho/Vasco
O Vasco investiu um pouco mais de R$ 100 milhões na aquisição de direitos econômicos em sua primeira janela de transferências com a 777 Partners. No total, foram oito jogadores comprados.
Procedência
O Vasco não adotou um padrão de procedência de jogadores, mas a metade das 16 contratações foi de jogadores de clubes brasileiros.
Da Europa chegaram quatro jogadores. O fato de se tratar de uma janela de início do ano, com campeonatos europeus em andamento, dificultou a aquisição de atletas que estavam no Velho Continente. Fato que pode mudar na próxima janela.
No mercado sul-americano, o Vasco buscou três jogadores (dois da Argentina e um do Uruguai). Pedro Raul veio do Japão, negociado pelo Kashiwa Reysol. No entanto, na última temporada ele estava emprestado ao Goiás.
Posições
O Vasco trouxe quatro volantes para o elenco. Curiosamente, o clube ainda pretende reforçar a posição por conta da saída de Andrey, em julho.
O clube ainda trouxe três zagueiros, três laterais, dois goleiros, três atacantes e um meia. Ainda assim o setor ofensivo apresenta, neste momento, algumas carências. Orellano foi o único atacante de lado contratado, e Barbieri vem apostando nos jovens. Até o momento, vem dando certo.
O Vasco contratou dois novos goleiros para temporada
Daniel Ramalho/Vasco
Um centroavante para disputar posição com Pedro Raul e um camisa 10 são outros pedidos da torcida. Rwan Seco e Gabriel Carabajal chegaram do Santos sem muita badalação e podem ser soluções para esses setores. A dupla, no entanto, ainda não foi testada.
Média de idade
A média de idade dos 16 reforços do Vasco é de 24,8 anos. Esse é um dos questionamentos da torcida, uma vez que essas contratações, no geral, se juntaram a atletas ainda mais novos, que subiram da base.
Por outro lado, dez das 16 contratações do Vasco têm mais de 25 anos. O mais velho é o recém-chegado Gabriel Carabajal, de 31 anos. Andrey, de 18, é o mais novo.
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Desempenho
Léo Jardim (11 jogos): chegou e assumiu a condição de titular. Teve alguns lances questionados pela torcida, ainda não é unanimidade, mas brilhou em alguns jogos, como o clássico contra o Flamengo e a estreia no Brasileirão, diante do Atlético-MG. Está em alta.
Ivan (4 jogos): titular nos primeiros jogos do ano, deixou uma boa impressão e mostrou que pode ajudar o Vasco. Com a chegada de Léo Jardim, no entanto, não jogou mais e aguarda uma oportunidade.
Pumita (17 jogos, 1 gol e uma assistência): o uruguaio tomou conta da lateral direita. Com estilo de jogo ofensivo e agressivo, tem sido peça importante no esquema de Maurício Barbieri. Carismático, caiu nas graças da torcida.
Paulo Henrique (1 jogo): chegou com o Carioca em andamento e praticamente não jogou. Teve oportunidade quando Pumita estava com a seleção uruguaia, no amistoso contra o Athletic, e deixou boa impressão.
Léo (16 jogos, 1 gol e 1 assistência): talvez a melhor contratação na opinião do torcedor. Zagueiro técnico, com boa saída de jogo, Léo tomou conta da posição. Ainda por cima assumiu rapidamente uma liderança no elenco e virou capitão do Vasco.
Pedro Raul e Léo, do Vasco, comemoram vitória sobre o Atlético-MG
Daniel Ramalho / CRVG
Robson (5 jogos): começou inseguro, e uma lesão o afastou da maior parte do Campeonato Carioca. Recuperou a posição no início do Brasileirão e fez uma grande partida contra o Atlético-MG. Precisa de uma sequência para se firmar.
Capasso (5 jogos e 1 gol): o argentino chegou na reta final do Carioca. Ele já mostrou ser um zagueiro firme, que chega junto e é bom no jogo aéreo. Marcou, inclusive, um gol de cabeça contra o Flamengo. No entanto, ao mesmo tempo em que apresentou virtudes, falhou em lances cruciais na semifinal do estadual.
Lucas Piton (16 jogos, um gol e quatro assistências): tem se mostrado uma bela contratação. Apesar da pouca idade (22 anos), é um jogador maduro, com muita presença ofensiva. Já foram quatro assistências até o momento.
De Lucca (4 jogos): pouco jogou, conviveu com lesões e só deve retornar aos gramados na próxima temporada.
Andrey (6 jogos e um gol): voltou ao Vasco dois meses após ser vendido ao Chelsea por não ter conseguido visto de trabalho para atuar na Inglaterra. Começou um pouco fora de ritmo, escalado como primeiro volante. Subiu de produção nos últimos jogos, atuando um pouco mais à frente e foi um dos destaques na vitória sobre o Atlético-MG. É muito talentoso e vai fazer falta quando retornar para a Europa, no fim de junho.
Jair (14 jogos e 2 gols): é um dos jogadores mais experientes do grupo. Teve um início muito bom, caiu um pouco de rendimento na reta final do Carioca, mas já mostrou que tem tudo para ser peça fundamental do esquema de Barbieri nesta temporada.
Orellano (7 jogos): uma das contratações mais badaladas, o argentino ainda não conseguiu uma sequência. Uma lesão o afastou de boa parte do Campeonato Carioca. Além disso, sentiu a diferença física no futebol brasileiro. Foi preparado pelo Vasco para chegar bem no Brasileirão. A expectativa em relação ao atacante ainda é grande, mas até o momento ele está devendo.
Pedro Raul (17 jogos, 7 gols e 4 assistências): os números são bons, mas Pedro Raul ainda não é unanimidade. O centroavante vem vivendo uma relação intensa, de altos e baixos, com o torcedor vascaíno. Já fez muitos gols, mas também perdeu outros tantos. Incluindo três cobranças de pênalti. Porém, tem potencial para deslanchar no Campeonato Brasileiro.
Mateus Carvalho, Carabajal e Rwan Seco chegaram há pouco tempo e ainda não estrearam.
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