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Franca bate Flamengo e conquista Champions League das Américas pela 1ª vez

Por Virtual Rondônia em 15/04/2023 às 22:42:19
Clube paulista coroa temporada histórica, vence Rubro-Negro no Pedrocão e soma 46 vitórias seguidas e três títulos até momento O Franca é o campeão da Champions League das Américas (BCLA) de 2023. A taça foi conquistada na noite deste sábado, no ginásio Pedrocão, casa da equipe paulista que virou um verdadeiro caldeirão na vitória sobre o arquirrival Flamengo por 88 a 79.

Lucas Mariano foi um dos destaques do título francano sobre o Flamengo

Marcos Limonti/Sesi Franca

Foi o primeiro título da história do Franca na BCLA em uma temporada repleta de feitos do clube, que bateu o recorde de vitórias seguidas do basquete brasileiro – são 46 jogos de invencibilidade até o momento. Na disputa pelo terceiro lugar neste sábado, o Minas venceu o Quimsa, da Argentina, por 94 a 81.

O ala Gui Deodato foi o cestinha do jogo e melhor jogador do Flamengo na partida, com 25 pontos marcados. Pelo Franca, o armador Georginho e o pivô Lucas Mariano marcaram 16 pontos cada.

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Em sua trajetória internacional, o Franca conta agora com 12 troféus. Além da Champions, o clube tem seis títulos sul-americanos (1974, 1975, 1977, 1980, 1990 e 1991), quatro pan-americanos (1993, 1994, 1997 e 1999), além de um título da Liga Sul-Americana, em 2018.

Campanha impecável

Foram dez jogos e dez vitórias da equipe francana até o tão sonhado troféu de melhor das Américas pela Fiba. Na campanha, o Sesi deixou pra trás Universidad de Concepción-CHI e Obras Sanitárias-ARG, na primeira fase. Nos playoffs, despachou o Peñarol-URU, e na semifinal derrotou o Quimsa-ARG, antes de bater o Fla na grande decisão.

O Franca é o terceiro time brasileiro campeão da Champions League das Américas - o Flamengo faturou o título de 2021 e o São Paulo o de 2022. Também foram campeões continentais Bauru, Brasília e Pinheiros quando a competição ainda se chamava Liga das Américas.

A vitória na BCLA dá ao clube francano a chance de disputar a Copa Intercontinental da Fiba (Federação Internacional de Basquete), cuja próxima edição será entre 21 e 24 de setembro, em Singapura.

Os times

Franca: Georginho, David Jackson, Jhonatan Luz, Lucas Dias e Lucas Mariano.

Entraram: Mike Smith, Márcio e Santiago Scala.

Flamengo: Penka Aguirre, Ricardo Fischer, Gabriel Jaú, Martin Cuello e Rafael Hettsheimeir.

Entraram: Gui Deodato, Jose Vildoza, Rafa Mineiro, Olivinha, Andres Ibarguen e Lucas Martinez.

Primeiro período – FCA 29 x 17 FLA

Bem posicionado defensivamente, o Franca não permitiu nenhum jogo do Flamengo, tanto dentro como fora do garrafão. Com oportunidade de transição rápida ao ataque, os donos da casa jogaram em seu ritmo confortável e abriram vantagem. Georginho, Lucas Dias, Lucas Mariano, David Jackson, enfim, todo o time francano foi bem no quarto. Pelo Fla, Cuello chamou a responsabilidade e marcou dez pontos.

Segundo período – FCA 20 x 21 FLA (49 x 38)

O Flamengo equilibrou o duelo a partir da metade do quarto, com sua melhor arma, as bolas de três. O time carioca se aproveitou de um momento de desatenção francano, venceu o período com direito a uma bola de longa distância de Jaú no estouro do cronômetro. Mesmo assim, a equipe paulista desceu ao vestiário com 11 pontos de vantagem.

Terceiro período – FCA 15 x 22 FLA (64 x 60)

O cenário do fim do primeiro tempo continuou na etapa final, e o Flamengo, mais ligado no jogo, aos poucos diminuiu a distância no marcador. O único bom momento francano foi com Santiago Scala, que acertou duas bolas de três em sequência. Com Lucas Dias pendurado com quatro faltas e Georginho com muitos erros, o Rubro-Negro acelerou o jogo, especialmente com Gui Deodato, venceu o quarto e terminou só quatro pontos atrás dos donos da casa.

Quarto período – FCA 24 x 19 FLA (88 x 79)

O Franca melhorou no último quarto e conseguiu segurar a reação do Flamengo. Georginho, David Jackson e Márcio cresceram no momento decisivo e novamente a vantagem do time da casa voltou aos dez pontos. A diferença foi estrategicamente controlada nos quatro minutos finais, com um jogo mais cadenciado e físico. O número de faltas cresceu e os times trocaram pontos. Gui Deodato manteve a esperança rubro-negra com bolas de três, mas o Franca manteve uma boa margem para fechar a partida em 88 a 79 e celebrar seu primeiro título da Champions League das Américas.

Fonte: Ge

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