Rodrigo Caetano comanda um departamento de futebol que tende ser mantido na SAF do Galo O Atlético-MG será SAF, no que depender da vontade do órgão colegiado que administra o clube. A situação ainda carece de vencer etapas e de ser discutida pelo Conselho Deliberativo. Mas irá afetar diretamente o departamento de futebol do clube. Rodrigo Caetano deu suas impressões sobre clubes-empresas e a situação do Galo.
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Convidado de uma aula aberta do curso de executivo de futebol da plataforma FootHub, Caetano falou sobre as informações que sabe da SAF do Atlético, que tem a pretensão de manter a atual gestão de futebol feita por ele.
"Vai ser um modelo um pouco diferente. Se avançar, será um grupo de investidores que se tornarão sócios do Galo, e sócios dos nossos atuais "investidores". São apoiadores, enfim... Eles ficarão na gestão, é a informação que se tem".
Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético-MG
Bruno Sousa/CAM
Autonomia e pressão
Rodrigo Caetano também deixou sua visão sobre as SAF's no Brasil, principalmente em contraste com o modelo tradicional de os clubes serem associações sem fins lucrativos, com conselho deliberativo e diretoria eleita. Há dois pontos abordados: a pressão externa tende a ter um papel secundário na SAF, ao mesmo tempo que o clube-empresa possa diminuir a autonomia da figura do executivo. Veja as falas:
- Difícil fazer avaliação, não trabalhei com esse modelo de SAF. Posso dizer a minha impressão em conversas que tenho com profissionais da minha área em clubes que são SAF. Se por um lado o externo não tem o tamanho da interferência que se tem no clube associativo. E você citou o caso do Botafogo. O Bragantino ficou com o Maurício Barbieri em três anos, modelo de contratação de jogadores jovens. É mais fácil detalhar e cumprir modelo de gestão.
- Por outro lado, também conversando, cada vez menos se tem essa suposta autonomia. Normalmente, a SAF não é de um investidor nacional. Vem com modelo aplicado em algum outro clube. Ele carrega consigo alguns modelos, principalmente em processo de contratação, que muitas vezes engessam o diretor executivo. Vejo que alguns colegas têm tido essa certa dificuldade. E o futebol brasileiro tem as suas especifidades. Nem sempre os números, e o que o analitycs irá apresentar, será o determinante.
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