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Entenda por que o Fluminense está contratando Thiago Santos, ex-Palmeiras e Grêmio

Por Virtual Rondônia em 31/03/2023 às 02:39:22
Volante de 33 anos enfrenta rejeição por parte da torcida, mas tem aval de Diniz para assinar Apesar da rejeição por parte da torcida nas redes sociais, Thiago Santos já está no Rio de Janeiro para assinar contrato com o Fluminense até o fim de 2024. O volante de 33 anos vai passar pelos exames médicos, e o clube já se mobiliza para regularizá-lo ainda nesta sexta-feira. Embora a CBF tenha ampliado a janela de transferências no Brasil até o 20 de abril, a diretoria tricolor planeja inscrever o reforço na fase de grupos da Libertadores, e o prazo termina no sábado.

Gol do Palmeiras! Thiago Santos cabeceia após cobrança de falta, aos 47 do 1º tempo

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Mas por que o Fluminense decidiu apostar nesta contratação? Naturalmente, Thiago Santos foi uma indicação do técnico Fernando Diniz. Mas internamente outros pontos pesaram a favor do jogador:

Oportunidade de mercado: em baixa e em fim de contrato no Grêmio, o volante não teria empecilho para ser liberado e chegar de graça ao Fluminense, que por sua vez já tinha aberto espaço na folha salarial com as recentes saídas de Michel Araújo e Willian Bigode.

Características diferentes: dos atuais volantes do elenco tricolor (Martinelli, André, Felipe Melo, Alexsander e Freitas), nenhum se assemelha ao estilo de jogo de Thiago Santos, que é essencialmente uma forte marcação e bem nas bolas aéreas (faz gols de cabeça). E há a confiança no histórico de Diniz em recuperar jogadores.

Versatilidade: além de ser mais uma opção para o meio de campo, dependendo do jogo, Thiago Santos também pode atuar na zaga, como já fez nos tempos de Palmeiras. E lembra que até pouco tempo atrás a diretoria estava buscando um zagueiro no mercado? Não é coincidência. No Flu, também contarão com o reforço nessa função, se preciso for.

Experiência: a posição de volante no Fluminense, apesar de bem servida tecnicamente com André e Martinelli, é o setor mais jovem do time titular. E ter jogadores mais cascudos como opção é visto internamente como positivo. Pesa a favor de Thiago Santos o fato de já ser experiente em Libertadores: ele disputou quatro vezes o torneio com o Palmeiras.

Thiago Santos estava no Grêmio desde 2021

Pedro H. Tesch/AGIF

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O ge ouviu também dois setoristas que acompanharam Thiago Santos de perto no Palmeiras (de 2015 a 2019) e no Grêmio (de 2021 a 2023), seus dois últimos times no futebol brasileiro, para lembrar como foi a passagem por cada clube:

Felipe Zito, setorista do Palmeiras:

Thiago Santos em ação pelo Palmeiras contra o Fluminense

Renato Pizzutto/BP Filmes

- O Thiago foi um jogador que o Palmeiras contratou na época desconhecido, era destaque da Série B no América-MG. Ele sempre foi um cara cão de guarda total, jogava de primeiro volante e era a versão mais marcadora, mais camisa 5 do time. Até no começo ele foi criticado por ser só marcador, mas com o tempo evoluiu a saída de bola e chegada ao ataque. Mas nunca foi o forte dele, que sempre foi um marcador, essa é a sua principal característica.

- Ele foi importante no time de 2016, porque o Cuca tinha meio que duas versão daquele Palmeiras: a que jogava em casa tinha o Moisés, o Tche Tchê e o Cleiton Xavier; e o Thiago era opção na versão mais defensiva, com Moisés e Tche Tchê. Então ele jogou bastante naquela campanha. Dá para falar que teve uma boa passagem pelo Palmeiras, sim.

- Não foi um grande destaque até porque a função dele não permitia, mas sempre entregou o que era esperado dele. Quando precisou jogar de zagueiro, ele jogou. Às vezes era até uma invenção do Cuca, ele jogava de zagueiro-volante, e o time ficava com um zagueiro só (de ofício).

Eduardo Moura, setorista do Grêmio:

Thiago Santos em ação pelo Grêmio contra o Novo Hamburgo

Lucas Uebel/Divulgação Grêmio

- Desde 2021 no Grêmio, Thiago Santos foi um pedido de Renato na época, mas o técnico deixou o clube dias após a contratação ser efetivada. O volante ficou muito marcado pela campanha do rebaixamento gremista naquele ano, quando atuou muitas vezes ao lado de Lucas Silva. A escalação da dupla era alvo de críticas dos tricolores.

- Durante a Série B, começou como titular, mas depois perdeu a vaga e ficou como opção no banco. Em dado momento, Roger Machado chegou a usá-lo em partidas fora da Arena, mas não em Porto Alegre. Com a chegada de Renato, passou a ser utilizado com mais frequência.

- Thiago Santos não atingiu em Porto Alegre o mesmo nível apresentado na passagem pelo Palmeiras. Sempre foi voluntarioso e dedicado nas funções defensivas, mas teve dificuldade em desenvolver seu jogo no Grêmio mesmo "apenas" nas atribuições de primeiro volante. Ficou muito marcado pela torcida e sem clima no clube gaúcho.

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Fonte: Ge

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